quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nova fase da Acrônimo mira em empresário ligado a Pimentel. A 11ª fase da Operação faz buscas em endereços do empresário Benedito Oliveira, o Bené, apontado como ‘operador’ do governador de Minas Gerais

OPERAÇÃO ACRÔNOMO
A Polícia Federal deu início na manhã desta quinta-feira à 11ª fase da Operação Acrônimo. O empresário Benedito Oliveira, o Bené, delator da Acrônimo e apontado como “operador” do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel em esquema de corrupção e fraude eleitoral, é alvo desta fase, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Bené é suspeito de ter omitido informações da Polícia Federal e foi conduzido coercitivamente.

Foram expedidos ao todo, vinte mandados judiciais, sendo dez de busca e apreensão e dez de condução coercitiva. Os agentes da PF cumprem os mandados no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Segundo o órgão, a operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles se refere à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo nos anos de 2011 e 2012.

O outro evento investigado é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de um dos investigados. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada, de acordo com as investigações.

A Acrônimo investiga irregularidades em campanhas petistas e o recebimento de propina por Pimentel em negócios escusos fechados no governo federal nos tempos em que ele era ministro do Desenvolvimento e Comércio, ao qual é subordinado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

por:Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário