segunda-feira, 5 de junho de 2017

Coreia do Norte rejeita as últimas sanções da ONU. Conselho de Segurança ampliou sanções por causa do programa balístico e nuclear do regime de Kim Jong-un

DITADOR ABUSADO
 Kim Jong-un, o "líder-supremo" da Coreia do Norte
 Kim Jong-un, o "líder-supremo" da Coreia do Norte (Damir Sagolj/Reuters)

A Coreia do Norte rejeitou neste domingo de maneira taxativa as últimas sanções econômicas adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra o regime de Kim Jong-un pelo seu programa balístico e nuclear, e afirmou que seguirá com seu desenvolvimento.

A resolução das sanções é “um ato astuto e hostil com o propósito de frear o desenvolvimento de forças nucleares por parte da RPDC (República Popular Democrática da Coreia) desarmando e causando asfixia econômica”, afirmou um porta-voz do Ministério de Exteriores em comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução que amplia as sanções econômicas impostas à Coreia do Norte pelo seu programa balístico e nuclear, que vem se intensificando apesar das advertências das Nações Unidas. A resolução, que estava sendo impulsionada nas últimas semanas pelos Estados Unidos e China, foi aprovada por unanimidade pelos quinze membros do Conselho de Segurança.

“É um erro de cálculo fatal se os países que intervieram no marco da resolução de sanções pensam que podem atrasar ou paralisar nem que seja por um momento o desenvolvimento das forças nucleares da RPDC”, diz o comunicado publicado neste domingo. O regime norte-coreano adverte aos assinantes da resolução que “verão claramente que o seu ato mesquinho e indiscreto irá em direção oposta ao que querem”.

O porta-voz do Ministério de Exteriores apontou que o desenvolvimento nuclear do país é “um exercício natural de soberania em resposta à hostilidade dos Estados Unidos que procura assegurar a paz e a segurança na Península da Coreia “.

O texto aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU amplia a mais catorze indivíduos e quatro empresas ou instituições as sanções econômicas impostas previamente ao regime de Pyongyang por causa dos testes para o desenvolvimento do seu programa atômico, que vem realizando há uma década.

O conselho pediu que a Coreia do Norte “abandone todas as armas nucleares e os programas nucleares existentes de maneira completa, verificável e irreversível, e ponha fim de imediato às atividades relacionadas”.

Em 29 de maio, o Exército norte-coreano realizou os seus últimos testes de mísseis, o nono lançamento neste ano.

(Com EFE)

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