quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Aldo Rebelo encerra ‘casamento’ de 40 anos e deixa o PCdoB. Ex-ministro e ex-presidente da Câmara estava na sigla desde 1977, quando ela ainda atuava na clandestinidade durante a ditadura; ele não disse para onde irá

BRASIL, POLÍTICA
 Indicação do ministro do Esporte ainda será votada no partido
 O ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, que deixou o PCdoB (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)


O ex-ministro e ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo, encerrou uma convivência de 40 anos com o PCdoB e deixou o partido. A informação foi confirmada pela presidente nacional do partido, Luciana Santos, nesta quarta-feira. “Entretanto, dada a convergência de opiniões políticas e os fortes laços que continuam ligando Aldo ao nosso partido, manteremos o diálogo em torno das grandes questões nacionais”, disse a dirigente.

Ex-militante da Ação Popular, Aldo entrou para o PCdoB em 1977, ainda na clandestinidade, presidiu a União Nacional dos Estudantes (UNE), de 1980 a 1981, e fez uma extensa carreira tanto no Legislativo quanto no Executivo. Como deputado, foi eleito para seis mandatos – de 1991 a 2014 – e chegou a ser presidente da Câmara no período entre 2005 e 2007.

Nos governos petistas, foi ministro das Relações Institucionais (2004 a 2005), com Luiz Inácio Lula da Silva, e do Esporte (2011 a 2015) – quando participou da organização da Copa do Mundo -, Ciência, Tecnologia e Inovação (2015) e Defesa (2015 a 2016), com Dilma Rousseff.

Em 2014, ele não disputou eleição. Nos últimos tempos, tem se dedicado à pauta do agronegócio e do meio ambiente. Ele não se pronunciou sobre sua saída do PCdoB, nem sobre qual será seu destino. Em maio, a coluna Radar antecipou que Rebelo poderia sair do partido e que havia recebido um convite do PSB.

(Veja.Abril.com.br)

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