BRASIL, POLÍTICA
O ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, que deixou o PCdoB (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
O ex-ministro e ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo, encerrou uma convivência de 40 anos com o PCdoB e
deixou o partido. A informação foi confirmada pela presidente nacional
do partido, Luciana Santos, nesta quarta-feira. “Entretanto, dada a
convergência de opiniões políticas e os fortes laços que continuam
ligando Aldo ao nosso partido, manteremos o diálogo em torno das grandes
questões nacionais”, disse a dirigente.
Ex-militante da Ação Popular, Aldo entrou para o PCdoB em
1977, ainda na clandestinidade, presidiu a União Nacional dos Estudantes
(UNE), de 1980 a 1981, e fez uma extensa carreira tanto no Legislativo
quanto no Executivo. Como deputado, foi eleito para seis mandatos – de
1991 a 2014 – e chegou a ser presidente da Câmara no período entre 2005 e
2007.
Nos governos petistas, foi ministro das Relações
Institucionais (2004 a 2005), com Luiz Inácio Lula da Silva, e do
Esporte (2011 a 2015) – quando participou da organização da Copa do
Mundo -, Ciência, Tecnologia e Inovação (2015) e Defesa (2015 a 2016),
com Dilma Rousseff.
Em 2014, ele não disputou eleição. Nos últimos tempos, tem se dedicado à
pauta do agronegócio e do meio ambiente. Ele não se pronunciou sobre
sua saída do PCdoB, nem sobre qual será seu destino. Em maio, a coluna Radar antecipou que Rebelo poderia sair do partido e que havia recebido um convite do PSB.
(Veja.Abril.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário