Com o nome ventilado para a disputa
eleitoral de 2018, a secretária estadual do Trabalho, Habitação e
Assistência Social (Sethas) e primeira-dama do estado, Julianne Faria
(PSD), rechaçou nesta terça-feira, 8, a possibilidade de se candidatar
no pleito do ano que vem. Em entrevista exclusiva ao Portal Agora
RN/Agora Jornal, Julianne agradeceu às citações recentes ao seu nome,
mas afirmou que ainda se considera “verde” para a política e que, no ano
que vem, vai se deter à tentativa de reeleição do atual governador,
Robinson Faria (PSD).
“Com certeza defendo [a reeleição]. Eu
acredito no trabalho que estamos fazendo. E acho que temos que concluir o
que começamos. Este é um governo sério. Se me mencionam e me colocam
nesse status – uma pessoa que entrou na gestão pública há pouco tempo –,
é porque estão aprovando meu trabalho. Eu, todavia, sou ‘verde’ para a
política. A pessoa que é experiente, que conhece cada pedaço do estado
com a palma da mão, e que ama o que faz, é o governador. Eu agradeço
esse reconhecimento, mas não sou candidata. O candidato é o governador, e
eu trabalho na reeleição dele. Creio na reeleição e vou lutar por
isso”, afirmou a secretária.
Ao fazer uma rápida avaliação da gestão
estadual, Julianne aproveitou para repudiar a informação divulgada há
alguns meses de que Robinson Faria estaria pretendendo privatizar a
Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). A titular do
Sethas não apenas afastou a possibilidade, como também destacou que, na
verdade, o governador tem trabalhado para transformar o patrimônio a
favor da economia norte-rio-grandense.
“Estamos tentando valorizar nossos
imóveis. Chegamos a um ponto onde só se trabalhava em prédios alugados,
com o estado pagando essa conta tendo 6 mil imóveis. Agora estamos indo
para prédios próprios, economizando cada centavo para honrar esse
compromisso com o servidor”, destacou a primeira-dama.
Julianne Faria frisou que a gestão de
Robinson tem se esforçado, “sem ajuda do governo federal”, para cumprir
seus compromissos com os servidores estaduais. “Infelizmente não
dispomos dos recursos que os governos passados tinham. É muito fácil
governar com dinheiro. Se falou muito da venda da Caern, mas qual foi o
bem do estado que o governador vendeu na gestão dele? Nenhum. Fora esse
recurso da saúde, todos os estados receberam participação do governo
federal para pagar folha de pagamento. O Rio Grande do Norte recebeu
alguma coisa? Ainda não”, lamentou.
A secretaria do Trabalho, da Habitação e
da Assistência Social não deixou de elogiar, justamente, o compromisso
dos servidores para com o trabalho pelo povo potiguar. Pelo menos em
seus domínios, na Sethas, Julianne crê que seus colegas de pasta
demonstram representatividade na gestão do governo.
“Aqui na Sethas, tiro o chapéu para o
servidor efetivo. Eles vestem a camisa do estado como ninguém. Eu tenho
muito orgulho de ter estado na Sethas e ter feito essa parceria com
eles, observando uma integração total, tanto dos efetivos quanto dos
condicionados. Eles trabalham juntos, vão para capacitação juntos. Eles
vão ser as nossas memórias. Quando deixarmos a secretaria, espero que
quem venha depois da gente dê continuidade aos nossos serviços e não
deixe se perder tudo o que conquistamos”, recomendou.
Por fim, Julianne analisou que, muito
embora o estado tenha tido dificuldades com a segurança pública nos
últimos tempos, a população deveria observar a gestão de Robinson como
um todo. Ela considera que havia muito tempo que um governador não se
preocupava tanto com o povo do Rio Grande do Norte.
“É uma gestão em que as mulheres têm
participação ativa, e em que a comunidade LGBT passou a ter mais espaço
na preocupação da secretaria de Saúde, só para citar alguns exemplos. Se
as pessoas parassem um pouco de focar só na questão da segurança e
começassem a visualizar o que o estado conquistou ao todo, a população
entenderia que há muito tempo um governo do Rio Grande do Norte não
tinha um olhar tão especial para com quem precisa”, encerrou.
(AgoraRN)
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