terça-feira, 19 de setembro de 2017

Defesa de Funaro pede à Justiça que delação seja anexada à ação penal que trata de corrupção na Caixa. Corretor de valores e os ex-deputados serão interrogados nesta semana em Brasília

DELATOR DO MENSALÃO
 Lúcio Bolonha Funaro, delator do Mensalão, que recebeu o perdão da Justiça pela sua colaboração no processo, (Foto:  HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO)
 Lúcio Bolonha Funaro, delator do mensalão, que recebeu o perdão da Justiça por sua colaboração no processo (Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO)


A defesa de Lúcio Bolonha Funaro pediu ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que a delação premiada do corretor de valores seja anexada à ação penal da Operação Sépsis, investigação que apura corrupção envolvendo recursos do FI-FGTS. De acordo com  Bruno Espiñeira, advogado de Funaro, é fundamental que a colaboração seja juntada ao processo para a realização das audiências com os réus, previstas para ocorrer nesta semana. Serão interrogados, além de Funaro, os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique  Eduardo Alves, ambos do PMDB. Os três estão presos. Oliveira despachou o pedido, que será analisado pelo ministro Edson Fachin, responsável pela homologação da delação premiada de Funaro no Supremo Tribunal Federal.

( MARCELO ROCHA/Época)

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