quinta-feira, 14 de junho de 2018

32 seleções e um sonho: Copa 2018 é aberta com Rússia x Arábia Saudita. Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, árbitro de vídeo e Vladimir Putin; apenas algumas das atrações do torneio que começa hoje em Moscou

COPA DO MUNDO
 Vista aérea do Estádio Luzhniki, palco da abertura e encerramento da Copa do Mundo da Rússia - 04/11/2017
 Estádio Lujniki, em Moscou, será sede da abertura e da final da Copa (Dmitry Serebryakov/AFP)

A anfitriã Rússia e a Arábia Saudita abrem nesta quinta-feira, às 12h (de Brasília), a 21ª edição da Copa do Mundo, repleta de craques, fortes seleções, novidades como a estreia do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) e também forte influência política na terra de Vladimir Putin. Um pouco antes de a bola rolar no estádio Lujniki, em Moscou, o ex-atacante Ronaldo e o cantor britânico Robbie Williams comandarão a festa da cerimônia de abertura. Até o dia 15 de julho, 32 seleções lutarão, em 64 jogos, pela taça mais cobiçada do futebol.

A Copa do Mundo da Rússia começa nesta quinta-feira cercada de expectativa. Além do tradicional encontro entre grandes forças do futebol, na maior competição do planeta, várias seleções chegam fortes ao torneio. No caso específico do Brasil, a reação após a goleada de 7 a 1 para a Alemanha no último Mundial, passa pelo bom trabalho de Tite. A Seleção Brasileira é uma das principais favoritas, assim como o próprio escrete alemão.

Por uma infeliz coincidência, a Copa será aberta pelas duas seleções mais fracas do torneio, de acordo com o ranking da Fifa: a Rússia é a 70ª e a Arábia Saudita a 67ª. O que pode ser uma boa oportunidade para a Rússia iniciar bem o torneio e animar seus torcedores. O futebol russo já foi uma potência, sobretudo na época da União Soviética, mas os resultados ruins nas últimas décadas diminuíram o interesse popular na modalidade, que hoje rivaliza com o hóquei no gelo.

O presidente Vladimir Putin tampouco é uma grande fã de futebol, mas embarcou no desafio de sediar o maior evento esportivo do planeta e demonstrar o poderio russo, ao custo de cerca de 40 bilhões de reais – entre suspeitas de corrupção, como no caso da construção da Arena de São Petersburgo, sua terra natal. Boa parte do investimento é voltado à segurança: apesar das ameaças de grupos terroristas, Putin garantiu tranquilidade absoluta aos torcedores.

Craques e favoritos

Recuperado do baque do 7 a 1 há quatro anos, o Brasil de Tite e Neymar entra no Mundial como um dos principais candidatos. Também deve ter a concorrência da atual campeã Alemanha, da França e da Espanha – apesar de abalada com a demissão bombástica do técnico Julen Lopetegui, o forte elenco mantém esperanças à equipe espanhola.

As duas maiores estrelas do torneio, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo correm por fora, devido à instabilidade de Argentina e Portugal, mas não podem ser descartados. A Bélgica aparece como candidata a surpresa, e Uruguai e Inglaterra sonham com boas campanhas.

Outra atração do torneio será a estreia do árbitro assistente de vídeo (VAR). As decisões polêmicas poderão ser revistas em uma cabine de transmissão, com mais de 30 câmeras à disposição dos auxiliares.

(Placar)

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