segunda-feira, 16 de julho de 2018

Protestos violentos na Nicarágua deixam mais 10 mortos. Quase três meses de confrontos entre forças pró-Ortega e manifestantes que pedem sua saída já cobraram mais de 300 vidas

NICARAGUA
 Este é o protesto mais sangrento do país desde 1990

Este é o protesto mais sangrento do país desde 1990

  Já o  Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também solicitou rápida e independente investigação das mortes. Os EUA e a União Europeia também criticaram o que chamaram de força excessiva policialCrise na Nicarágua já deixou 30 mortos e 60 desaparecidos
  Já o  Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também solicitou rápida e independente investigação das mortes. Os EUA e a União Europeia também criticaram o que chamaram de força excessiva policial
 Uma 'Comissão da Verdade' parlamentar foi instaurada no início desta semana para apurar a ação policial. As manifestações, que tiveram a participação de forças sandinistas (de esquerda), queimaram ônibus e veículos nas proximidades
 Uma "Comissão da Verdade" parlamentar foi instaurada no início desta semana para apurar a ação policial. As manifestações, que tiveram a participação de forças sandinistas (de esquerda), queimaram ônibus e veículos nas proximidades
 Mas nem por isso as manifestações, que se espalharam pelo país, arrefeceram. A exigência de investigação e punição ao que os oposicionistas consideram abusos das autoridades de segurança se tornaram o mote dos protestos
 Mas nem por isso as manifestações, que se espalharam pelo país, arrefeceram. A exigência de investigação e punição ao que os oposicionistas consideram abusos das autoridades de segurança se tornaram o mote dos protestos
 A marcha se iniciou às 14h (17h de Brasília) e o governo prometeu organizar uma outra manifestação com apoio de populares, denominada 'canção para a paz e o amor'. Mesmo com esse slogan, há temor em relação a um possível confronto entre as partes
 A marcha se iniciou às 14h (17h de Brasília) e o governo prometeu organizar uma outra manifestação com apoio de populares, denominada "canção para a paz e o amor". Mesmo com esse slogan, há temor em relação a um possível confronto entre as partes
 O impacto do protesto oposicionista fez Ortega revogar, no último dia 22, a reforma da Previdência Social, que reduzia as aposentadorias em 5% e aumentava as contribuições, entre outras medidas

 Os protestos na Nicarágua, iniciados por estudantes no dia 18 de abril, continuaram a ocorrer nesta quarta-feira (9) e, desta vez, além das reivindicações iniciais, contra o governo de Daniel Ortega e a Reforma da Previdência, a exigência é de justiça pelos pelo menos 43 mortos ocorridos na ocasião (CENIDH - Centro Nicaraguense de Direitos Humanos - fala em 45 mortos)

A polícia e grupos paramilitares leais ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, mataram ao menos 10 pessoas, no domingo (15), disse uma organização de direitos humanos, e o saldo de mortes em confrontos violentos no país da América Central continua a crescer.

As mortes ocorreram quando forças do governo atacaram a comunidade de Monimbo e a cidade vizinha de Masaya, situada cerca de 25 quilômetros ao sudeste da capital, Manágua, disse Álvaro Leiva, da Associação Nicaraguense de Direitos Humanos.

A Nicarágua está sendo abalada por tumultos desde abril, quando Ortega, um ex-líder guerrilheiro marxista, propôs reduzir benefícios dos aposentados para diminuir a carga orçamentária.

Mesmo tendo sido descartado mais tarde, o plano provocou confrontos violentos e pedidos de renúncia de Ortega.

O líder estudantil Lester Alemán, um dos manifestantes à frente da exigência de renúncia de Ortega, disse aos repórteres que quer "deter a repressão".

Uma greve nacional esvaziou as ruas na sexta-feira, quando lojistas abaixaram as portas em atenção a pedidos de grupos da sociedade civil que querem que Ortega renuncie e antecipe eleições.

 Os protestos na Nicarágua, iniciados por estudantes no dia 18 de abril, continuaram a ocorrer nesta quarta-feira (9) e, desta vez, além das reivindicações iniciais, contra o governo de Daniel Ortega e a Reforma da Previdência, a exigência é de justiça pelos pelo menos 43 mortos ocorridos na ocasião (CENIDH - Centro Nicaraguense de Direitos Humanos - fala em 45 mortos)

(R7.com/via Reuters)

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