Os aliados do presidente Michel Temer estão pressionando para que o governo revise a meta fiscal, avaliada hoje em R$ 139 bilhões. Parlamentares se articulam para apresentar um projeto de lei aumentando o rombo em R$ 30 bilhões.
Como destaca a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, as discussões sobre a meta deste ano foram intensas. Os ministros da área política como Eliseu Padilha (PMDB-RS) e senadores como Romero Jucá (PMDB-RR) preferiam que ficasse em torno de R$ 170 bilhões. No entanto, a equipe econômica, que defendeu teto mais rigoroso, conseguiu instituir o atual valor.
No entanto, membros aliados ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sugeriram que Temer admita a revisão da meta desde que os parlamentares aprovem a reforma da Previdência. Segundo a coluna, a nova meta criaria expectativas econômicas positivas que permitiriam alguma flexibilização nos gastos.
Eles argumentam que a aprovação daria à equipe econômica espaço para revisão da meta fiscal.
Um dos articulares da Meta, Jucá, afirma que o tema "só será discutido no final do mês", depois que Fazenda e Planejamento apresentarem projeções sobre a receita e corte de gastos do governo.
(Notícias ao Minuto)
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