Um
avião comercial da Rússia com 224 passageiros caiu na Península do
Sinai, informaram as autoridades egípcias neste sábado (31).
A
aeronave, um Airbus A-321 operado pela companhia Kogalymavia, voava do
resort Sharm el-Sheikh, próximo ao Mar Vermelho, para São Petersburgo,
quando caiu em uma área montanhosa da Península de Sinai. Provavelmente,
a maioria dos passageiros eram turistas russos, segundo a agência
Reuters.
O avião russo teria decolado às
5h51 da manhã no horário de Cairo (1h51 no horário de Brasília), com boa
condição climática, e sumido dos radares após 23 minutos, quando voava a
9.400 metros de altura. Pouco antes da queda, de acordo com a emissora
americana CNN, o piloto teria ligado para o controle de tráfego aéreo
para informar que estava com problemas técnicos e solicitar um pouso de
emergência. Autoridades não confirmam essa informação.
Ainda
não se sabe a causa do acidente, mas, segundo autoridades egípcias, não
há sinais de que o Airbus tenha sido abatido ou explodido. A região
onde a aeronave caiu é montanhosa e de difícil acesso. No norte do Sinai
operam grupos armados radicais, como o jihadista Estado Islâmico (EI).
Depois
de atrasos causados por más condições climáticas, uma equipe de busca e
resgate chegou ao local, nas proximidades da região de Hasna, afirmou o
ministério da aviação do país. De acordo com autoridades que chegaram
ao local, o avião ficou "completamente destruído" e é improvável que
haja sobreviventes.
Poucas horas após a
queda, o promotor egípcio General Nabil Sadek ordenou que investigadores
vão ao local para analisar os destroços e descobrir as causas da queda.
O
presidente russo Vladimir Putin expressou suas condolências pelo
acidente e ordenou que seus ministros ofereçam assistência imediata às
famílias das vítimas, informaram as agências russas de notícias do país.
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