Rafael Araújo/Nominuto
Universidade Potiguar da Roberto Freire foi tomada por alunos, ambulantes e representantes de faculdades particulares.
Matheus Anderson de Bessa, de 17 anos, faria a prova na UnP, mas ao subir a rampa que dá acesso ao portão, acabou sendo frustrado em vê-lo fechado. De acordo com o estudante, o atraso foi motivado por uma informação equivocada de um jornal local.
“Estou triste, pois esse ano ia fazer o Enem pra valer, mas ano que vem tento novamente. Eu cheguei cedo, mas quando me dirigi ao portão já estava fechado. Vi em um jornal local que os portões fechariam ás 12h30”, disse Matheus.
Esse foi o único atraso registrado no local. Centenas ou até milhares de estudantes lotaram a área externa da UnP desde cedo. Ambulantes, professores de cursinhos e representantes de faculdades particulares também estiveram no local - para realizar o cadastro de alunos.
Em relação ao trânsito, a situação começou a ficar complicada no horário próximo a abertura dos portões. A Polícia Militar isolou a faixa da esquerda da avenida Roberto Freire, em Capim Macio, zona Sul de Natal, para o uso exclusivo dos veículos de transporte público durante a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com o oficial de operações da área, o tenente Macedo, a medida visa garantir maior agilidade no tráfego próximo aos locais de provas.
Mas no geral, os alunos chegaram cedo ao local de prova, por volta das 10h, a movimentação já era intensa na UnP da Roberto Freire.
Karina Michelle e Aparecida Lopes, que saíram da zona Norte por volta das 7h30. As candidatas foram uma das primeiras a chegarem na UNP da Roberto Freire, onde farão a prova.
Aparecida Lopes pretende ingressar no curso de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ela falou sobre as dificuldades no primeiro dia de prova e disse que a avaliação foi cansativa. “Eu não conferi o gabarito, mas só fiz consciente até a questão 68, as demais precisei arriscar. Os textos estavam longos e a prova cansativa, tinhas muitas questões de lógica”.
Karina Michelle também não conferiu o gabarito e classificou a prova como difícil. Ela quer tentar uma vaga no curso de Biologia e disse que a preparação foi apenas na escola e através de aulões.
Antes de começar as provas, os professores do Overdose Colégio e Curso falaram sobre as expectativas para este segundo dia.
O professor de Linguagens, Jason Lima, disse que a disciplina é previsível e trabalha sempre com questões de gênero e prática de linguagem. “A prova de linguagens geralmente traz mais imagens porque trabalha com quadrinhos, associados com textos curtos”, disse Jason.
O especialista fala que o aluno deve ter atenção na hora da interpretação e que as respostas estão sempre no texto associadas ao conhecimento de cada candidato.
Em relação à redação, Jason disse que assuntos pontuais foram trabalhados durante o ano, como questões sociais e urbanas, e elas trazem uma boa probabilidade.
O professor de matemática, Jeferson Paiva, falou que espera que a prova de hoje seja de alto nível como a de ontem e que isso ajuda a selecionar o aluno que está preparado.
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