quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Desembargador determina a suspensão da greve dos professores da UERN. Decisão determina o retorno imediato das atividades, sob pena de multa diária equivalente a R$ 10 mil até o limite de R$ 50 mil, em desfavor da ADUERN

DECISÃO
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O desembargador Cornélio Alves suspendeu a greve dos professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e determinou o retorno imediato das atividades, sob pena de multa diária equivalente a R$ 10 mil até o limite de R$ 50 mil, em desfavor da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN).

O presidente da ADUERN, prof. Lemuel Rodrigues, explica que a Associação aguarda o documento oficial. “A assembleia de ontem foi suspensa, assim poderemos convocar os professores ainda hoje para decidir se iremos acatar ou recorrer”, afirmou Lemuel.

Há uma projeção sobre o calendário universitário. Como consta em material divulgado ontem (20) no site da UERN, caso as aulas fossem retomadas na segunda-feira (26), ainda haveria tempo de terminar o primeiro semestre letivo de 2015, neste ano. As aulas iriam até 30 de dezembro, com utilização de sábados letivos. Um novo calendário Universitário será discutido pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

O magistrado deixou de apreciar o pedido quanto ao Sindicato dos Técnicos Administrativos da UERN (SINTAUERN), já que informação veiculada no site da universidade indica o retorno destes ao trabalho, nesta quarta-feira.

Em sua decisão, Cornélio Alves destaca que “não se nega o direito de greve aos servidores públicos, o qual no entanto, não é absoluto, devendo ceder a outras garantias fundamentais de magnitude social mais abrangente”. E acrescenta: “registre-se ainda que a greve já vai completar praticamente cinco meses, o que reforça, não só por isso, a ilegalidade do movimento grevista, sobretudo quando observadas as consequências dele advindas, dentre as quais a perda do semestre, revelando como excessiva a duração da greve e reclamando o retorno imediato das aulas na rede de ensino superior do Estado”.



Fonte: Gazeta do Oeste

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