sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Prefeitura atrasa salários de cerca de 7 mil e servidores já ameaçam paralisar os serviços. Justificativa da secretária chefe da pasta de Administração de Natal, Jandira Borges, é que o atraso ocorreu devido a um problema técnico do sistema

CADÊ O DINHEIRO?
 
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A Prefeitura do Natal atrasou o pagamento de um grupo de cerca de sete mil trabalhadores do município. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de Natal (Sinsenat), a prefeitura deposita os salários durante três dias consecutivos, conforme a matrícula do funcionário. Nos dois primeiros dias, segunda-feira (28) e terça-feira (29) os valores foram depositados normalmente; nesta quinta-feira, (30), no entanto, para surpresa dos servidores suas contas estavam vazias.

A secretária de Administração do município, Jandira Borges, disse ao Sinsenat que houve um erro no sistema, o que provocou o atraso. A promessa feita pela secretária é de que todos os valores em falta serão depositados até o meio dia de hoje.

“Estamos aguardando que a palavra seja cumprida e seja realmente erro do sistema, porque todo mundo tem conta para pagar e têm suas obrigações”, espera a presidente do Sinsenat Soaraya Godeiro.

Caso o pagamento não seja efetuado os servidores que não receberam seus salários prometem parar as atividades a partir de hoje (02).

“A gente para todas as atividades amanhã, porque o auxílio transporte é pago na folha e sem auxilio transporte, que recebemos em dinheiro no contracheque, não vamos trabalhar, pois estaremos sendo impedidos de trabalhar pela prefeitura”.

A secretária adjunta de Administração da prefeitura, Elma Maria de Souza, informou à reportagem do Agora RN que todos os depósitos já estão sendo feitos e negou que tenha havido atraso.

“Ninguém ficou de pagar até às 12h, nós ficamos de pagar hoje. E por lei a prefeitura tem que pagar até o 5º dia útil do mês, portanto, não tem ninguém em atraso. Hoje estão sendo pagos os que recebiam no último dia de pagamento. O que ocorreu foi que esse mês tivemos apenas um problema operacional”, rebate.

Fonte: Agora RN

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