PALMEIRAS
O atacante ainda não conseguiu demonstrar a qualidade exibida no Atlético Nacional (Alexandre Schneider/Getty Images)
Desde que chegou ao Palmeiras, Miguel Borja convive com a pressão e está longe de mostrar o futebol que fez com que o clube brasileiro o tirasse do Atlético Nacional. Porém, na avaliação do técnico Cuca, as cobranças em cima do jogador são exageradas, e são feitas, em sua maioria, em decorrência do valor que foi pago em sua contratação.
“Tudo em torno do Borja são os 35 milhões (de reais). Se pagassem 5 milhões (de
reais), ninguém falava nada, mas ele apanha, coitado, todo dia. Até
quando não joga. A gente tem que ter paciência e eu deixo de lado o
quanto ele custou. Se custou, foi porque mereceu, pelo que fez na Libertadores
passada e nos campeonatos passados”, defendeu o treinador, que,
entretanto, deixou o colombiano no banco de reservas em várias
oportunidades.
O jogador colombiano se defendeu, e culpou a dificuldade
para se adaptar ao Brasil como responsável por ainda não ter sido
destaque como esperado. De acordo com Borja, o esquema tático também tem
sido um problema para sua evolução.
“Fico agradecido por Cuca, que está me dando confiança e aos
poucos eu vou pegando o nível do futebol brasileiro, que é totalmente
diferente da Colômbia. Não está sendo fácil. Lá, eu joguei em dois times
(Atlético Nacional e Cortoluá) que atuavam muito por dentro, com
camisas 10, e aqui jogamos mais pelos lados”, explicou.
O atacante espera que a fase mude o quanto antes e, de preferência, que seja em um jogo pela Libertadores.
“Sei que tenho grande qualidade e que tenho que responder em campo.
Espero que com a ajuda de Deus o gol importante venha agora na
Libertadores”, projetou.
(Com Estadão Conteúdo)
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