SENTENÇA
Processo está só no começo (Ruy Baron/Valor/Folhapress)
O desembargador Ney Bello, responsável pela
concessão de prisão domiciliar a Geddel Veira Lima, sustentou que a
investigação não revelou nenhum motivo, juridicamente plausível, para
manter o ex-ministro na cadeia preventivamente.
Um trecho da decisão revela, porém, que o magistrado não
afasta a possibilidade de o ex-ministro ter se envolvido em maracutaias,
mais precisamente, recebendo 20 milhões de reais em propina. Muito pelo
contrário.
Não há condenação contra Geddel e, para o desembargador, não
existem fatos recentes que justifiquem a reclusão, como alegou o
Ministério Público. Ney Bello, no entanto, alerta algo que deve ter dado
calafrios ao ex-ministro.
“Acaso verdadeiro o que se diz no decreto prisional – que
Geddel Vieira Lima se apossou de mais de R$ 20 milhões por sua
intermediação para a liberação de recursos da Caixa para J&F,
Mafrig, Alpargatas, Seara e Bertin – será o caso de sanção criminal que
pode chegar a mais de 80 anos de cárcere”.
( Por
Gabriel Mascarenhas/Radar On-line)
Nenhum comentário:
Postar um comentário