
Bolsonaro e Moro assistiram a jogo do Flamengo, em Brasília, em junhoOsvaldo Lima/Parceiro/Agência O Dia
Em reunião nesta sexta-feira, no Centro Integrado de Comando e Controle do Rio, órgãos de segurança dos governos municipal, estadual e federal decidiram que a Polícia Militar não fará operações em favelas da cidade amanhã. Segundo as autoridades envolvidas na organização, a iniciativa é para evitar possíveis “efeitos colaterais” (termo usado no encontro) no mesmo dia da final da Copa América, no Maracanã, entre Brasil e Peru, por causa de possíveis tiroteios entre PMs e bandidos nas comunidades. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, confirmaram presença no estádio.
PEDIDO PARTIU DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
A ideia de cancelar as ações da PM partiu do Ministério da Justiça para não “arranhar a imagem” do Rio em caso de confrontos durante um evento internacional. Se o Brasil for campeão, Bolsonaro irá ao gramado para levantar o troféu junto com os jogadores. Moro irá ao Maracanã com o filho de 14 anos. O presidente do Peru, Martín Vizcarra, também comparecerá. O show de encerramento será da cantora Anitta. A capacidade de público do Maracanã é de 78 mil pessoas, mas seis mil lugares ficarão indisponíveis porque as cadeiras estão quebradas.
(Por Cássio Bruno/O Dia)
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