sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Bolsonaro defende o auxílio: “Faremos com responsabilidade.” Em sua live semanal, presidente mandou um recado ao "mercado" e disse que o benefício não será vitalício

 POLÍTICA  NACIONAL


Presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal 

O presidente Jair Bolsonaro comentou, em sua tradicional live pelas redes sociais nesta quinta-feira (11), que a GM planeja investir R$ 10 bilhões no Brasil. De acordo com a ele, a medida representa um sinal da confiança no país. Bolsonaro também falou sobre a importância do auxílio emergencial para a população e mandou um recado ao mercado dizendo que seu governo pretende adotar a medida com responsabilidade.

– A GM vai investir R$ 10 bilhões no Brasil, em São José dos Campos e São Caetano do Sul [ambos em São Paulo]. Isso é sinal de confiança aqui no Brasil. É sinal de que estamos fazendo a coisa certa com responsabilidade – explicou.

Após falar sobre os investimentos, Bolsonaro defendeu o retorno do auxílio emergencial e criticou o comportamento do mercado financeiro ao tratar do tema.

– Não pode, quando se falar em discutir por mais alguns meses a prorrogação do auxílio emergencial, o mercado ficar se comportando dessa forma. “Vamos dar um sinal para eles que não queremos isso”. Pessoal, você sabe o que é passar fome? – ressaltou.

Ele então lembro que o benefício é emergencial e que não irá durar para sempre.

– Nós sabemos, falando em auxílio emergencial, que é endividamento. Sabemos disso. E vamos fazer as coisas com responsabilidade. Está a Câmara, o Senado. A grande maioria trabalhando nesse sentido. Buscando uma maneira de atender, nesse momento difícil que o nosso povo ainda se encontra, com uma medida emergencial. Emergencial. Não é vitalícia – apontou.

Por fim, Bolsonaro lembrou que sem o benefício e com as medidas de isolamento, o país pode ficar pior.

– Porque se os problemas se agravarem, com essa política de fica em casa (…) Se o Brasil nada produzir e começar aí a ter dificuldades, o que pode acontecer no Brasil? Dá para imaginar? (…) Não tem a história de “o presidente perde”, como alguns idiotas acham aí. “A, o impeachment”. Quer botar quem no meu lugar? Me aponte quem é e manda ele se apresentar para ele ver o que ele faria [diferente] do que nós fizemos ou estamos fazendo até o momento – concluiu.


(Por:Henrique Gimenes/Pleno News)

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