O apresentador primeiro comandou uma falsa eliminação, por si só capaz de incendiar mais os ânimos do confinamento. Cara a cara, em voto aberto, os atuais moradores do deveriam escolher qual dos três indicados ao paredão desta semana – se Emilly, Pedro ou Marinalva – deixaria imediatamente o programa. Emilly foi a mais votada, recebendo com surpresa votos como o da “miga” Roberta.
Depois de se despedir de todos, a gaúcha seguiu para o confessionário, onde indicou os nomes de quatro pessoas por quem seguiria torcendo na atração. Marcos, o namorado, e os amigos Ilmar, Marinalva e Daniel, que votou nela, foram os escolhidos. O público então já sabia, mas não os brothers: esses quatro migrariam para o lado mexicano da casa, agora dividida por um muro como aquele que Trump quer construir. O lado mexicano será o único a disputar a prova da liderança nesta semana. O lado americano, onde ficou o restante do elenco, vai concorrer apenas ao colar do Anjo, aquele que dá imunidade e atribui o castigo do Monstro.
Foi numa brincadeira do Monstro, aliás, que a política surgiu pela primeira vez neste BBB. Convocados a representar os dois hemisférios de um cérebro, que deveriam tanto se contradizer como simbolizar o bem e o mal, Ilmar (o bem) e Marcos (o mal) aproveitaram para marcar suas posições. Enquanto o chef dizia “Fora Temer”, o cirurgião plástico, que via nisso maldade, replicava “Fica Dilma”. A direção logo pediu que mudassem o rumo da brincadeira, alegando que ela deveria se voltar para a própria casa, para o próprio jogo.
Não é o que se vê agora, com uma referência tão explícita à política americana. Desta vez, é o BBB quem se contradiz – quem sabe por não resistir a Donald Trump, cuja vitória deixou chocados os participantes do Big Brother americano no ano passado, confinados à época da eleição.
( Maria Carolina Maia/Veja.com)
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