A primeira mulher eleita presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, foi presa nesta quinta-feira (segundo o horário de Brasília), sexta-feira na Coreia do Sul, por acusações que incluem suborno, extorsão e abuso de poder.
De acordo com informações do The New York Times, o juiz do caso Kang Bu-young, do Tribunal Distrital Central de Seul emitiu um mandado de prisão pouco depois das três da manhã, sob a justificativa de que a ex-presidente poderia “destruir provas”.
A deliberação foi emitida após uma audiência de quase nove horas. Ao entrar na corte, a ex-presidente se recusou a responder as perguntas feitas pelos jornalistas que estavam no local. Após a sessão, Park foi encaminhada para o escritório do promotor onde permaneceu até a decisão do juiz.
Após a emissão do mandado a ex-presidente foi encaminhada para uma prisão fora de Seul, capital sul-coreana, onde pode permanecer por no máximo 20 dias ou até o julgamento.
Investigação
A ex-presidente foi acusada de conspirar com uma amiga para extorquir dezenas de milhões de dólares de grandes empresas, inclusive mais de 38 milhões de dólares (cerca de 120 milhões de reais) foram fornecidos à Samsung como suborno. O alto executivo da empresa, Lee Jae-yong, também já foi preso.
As acusações contra Park Geun-hye levaram milhões de norte-coreanos às ruas para protestar contra a ex- presidente, até que a Suprema Corte decidiu tirá-la do cargo formalmente no dia 10 de março de 2017. Os poderes de Park já haviam sido suspensos em dezembro, quando o Parlamento votou pelo impeachment no dia 09 de dezembro de 2016.
(Com Estadão Conteúdo)
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