PREFEITO DE SP
Recentemente, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, postou nas redes sociais uma foto com o filho, no hospital.Após um ano e meio lutando contra um câncer, o prefeito de São Paulo,
Bruno Covas (PSDB), teve uma piora em seu quadro geral e, segundo
boletim médico, seu estado é irreversível. A nota divulgada pelo
Hospital Sírio Libanês diz apenas que o tucano segue recebendo
medicamentos analgésicos e sedativos. “O quadro clínico é considerado
irreversível pela equipe médica.” O prefeito encontra-se sedado e
cercado por familiares e amigos.
Covas está licenciado do cargo
desde o dia 2, quando foi internado pela última vez. Logo no dia
seguinte, durante a realização de um exame para descobrir a causa de uma
anemia, os médicos identificaram um sangramento e o levaram para a
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) intubado.
Após melhora, o
prefeito foi extubado e transferido para um quarto, onde chegou a
receber visitas e postar mensagens de otimismo em suas redes sociais
O vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), havia assumido por 30 dias inicialmente.
Nesta
semana, Covas havia sinalizado disposição e postou fotos sorrindo ao
lado do prefeito em exercício, Ricardo Nunes (MDB), do governador João
Doria (PSDB), do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (DEM) e do
vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB).
De seu quarto no
hospital, ele chegou a participar da articulação política que resultou
na migração do vice-governador, que antes era do DEM, para seu partido,
oficializada nesta sexta. “O PSDB de São Paulo ganha muito com sua
chegada, reforçando nosso time com sua experiência administrativa e
política”, escreveu Covas, acalmando tucanos que se posicionaram contra a
mudança em favor de Geraldo Alckmin – de quem o prefeito paulistano
também era próximo.
Histórico
O prefeito
descobriu que tinha câncer em outubro de 2019, quando exames que vinham
sendo realizados para investigar o surgimento de uma trombose apontaram a
existência de três tumores – um no fígado, um na cárdia (a transição
entre o estômago e o esôfago) e outro nos gânglios linfáticos. Os
médicos atacaram a doença com imunoterapia e quimioterapia, e dois dos
três tumores chegaram a desaparecer. O do fígado havia diminuído, mas
ainda persiste.
Em fevereiro deste ano, os médicos identificaram
um novo tumor no fígado, e ele retornou à quimioterapia. Entretanto, ao
longo desta nova etapa do tratamento, a doença se mostrou mais
agressiva, se espalhando para mais pontos do fígado e de seus ossos.
A
partir de abril, novas complicações debilitaram ainda mais a saúde do
prefeito que, mesmo assim, sempre se manteve muito otimista e
determinado a enfrentar a doença e permanecer com o tratamento.
(Por:Estadão Conteúdo)

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