Por Josemário Alves
Por volta das 9h da manhã do último sábado (29), o garçom Antônio Fernandes de Oliveira, de 46 anos, foi encontrado morto em uma área de matagal nas proximidades do bairro Redenção, extremo norte de Mossoró.
Este é o 13º assassinato no município, em que a vítima teria sido raptada horas antes à sua morte.
De acordo com familiares, Antônio foi levado por quatro homens encapuzados na noite de quinta-feira (27), e não foi mais visto. Ele residia no bairro Redenção.
Durante a madrugada de sexta-feira (28), um vigia que trabalha nas proximidades do local onde ele foi encontrado morto, comunicou à polícia que teria ouvido cerca de 20 disparos de armas de fogo.
A PM foi lá, patrulhou o local e não encontrou nada.
Neste sábado, durante as buscas, um grupo de familiares localizaram o cadáver do garçom em estado de decomposição.
“Nós só encontramos por causa dos urubus”, revelou um dos irmãos ao MOSSORÓ HOJE.
(Foto: Josemário Alves)
Antônio
Fernandes foi morto com vários tiros no rosto e no tórax. Os peritos do
ITEP encontraram 23 cápsulas de pistola calibre 380 no local.A polícia não sabe o que pode ter motivado o crime. A vítima era usuária de drogas, mas os familiares descartam a possibilidade de este ter sido o motivo.
“Acreditamos que ele sabia de alguma coisa, por que drogas ele não devia. Nós perguntamos aos colegas dele”, comentaram com a polícia.
O corpo foi removido pelo ITEP para exames na sede do órgão. Agentes de Polícia Civil de plantão realizaram os primeiros procedimentos investigativos no local.
Esta é 105ª morte violenta registrada em Mossoró no ano de 2015, e será investigada pela Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM) do município.
O que vimos no local
Antônio Fernandes estava de bruços dentro de uma área de juremal, ao lado de uma estrada carroçável. A camisa e o chinelo foram encontrados afastados do corpo. Uma cerca de arame farpado existente às margens da estrada estava arrebentada. Também foi encontrado rastros de um veículo.
Até a chegada do ITEP e da Polícia Civil, policiais militares que isolavam a área evitaram que a imprensa e os curiosos tivessem acesso ao corpo, no intuito de preservar o local.
(Foto: Josemário Alves)
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