Decisão aconteceu em sessão ordinária nesta quinta-feira (2).
Segundo o autor da matéria, ao final do movimento grevista ficou acordado com o sindicato da categoria que a discussão sobre reposição dos dias parados ocorreria em mesa de negociação que ainda não aconteceu. Dessa forma, o desconto no vencimento de fevereiro, feriu o acordo firmado com os funcionários e causou-lhes enormes transtornos socioeconômicos.
“Para resumir, Carlos Eduardo descumpriu um compromisso com o povo de Natal quando não pagou o salário integral dos servidores, que estavam em greve porque a prefeitura não estava pagando em dia. Há uma inversão de prioridades nesta gestão. Exemplo disso foram os gastos exorbitantes que o prefeito fez para o carnaval. Consumiu R$ 450 mil do erário público só com ornamentação, quando deveria ter priorizado o pagamento pontual dos trabalhadores”, afirmou o vereador Sandro Pimentel.
O vereador Fernando Lucena (PT) defendeu o direito de greve do servidor público. “Sou favorável. Temos que dar o direito de greve a todos os trabalhadores brasileiros. As reivindicações apresentadas pelos servidores municipais são legítimas, reais e, portanto, a paralisação das atividades é legítima”. “Todavia, o prefeito disse que os trabalhadores não possuem esta prerrogativa. Ele esqueceu de um detalhe: quem julga a legalidade de qualquer greve é o Poder Judiciário”.
Ao final do debate, a vereadora Júlia Arruda (PDT) parabenizou o plenário da Casa pela decisão de exigir o repasse dos valores descontados dos vencimentos dos trabalhadores. “Entendo que a greve é um dos instrumentos de luta por direitos. A administração cometeu um erro quando tomou essa atitude e agora tem a chance de consertar”, concluiu a parlamentar.
(AgoraRN)
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