CAMPANHA DE COMBATE A VIOLÊNCIA
Créditos: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilO presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira (17) o decreto que institui o Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes. A assinatura do documento ocorreu durante evento de lançamento de uma campanha nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, na sede do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A iniciativa é parte do Maio Laranja, movimento criado para chamar atenção da sociedade para o problema.
"Nós estamos aqui pra dizer que a gente tem agora um Maio Laranja,
mas nosso sonho é que todos os meses fossem laranja e que todos os dias
fossem laranja, e que todos se levantassem no enfrentamento à violência
sexual contra a criança no Brasil, e a exploração sexual", afirmou a
ministra Damares Alves.
Segundo a pasta, o
programa tem caráter intersetorial e busca unir esforços entre os
diversos atores do sistema de proteção, inclusive da sociedade civil,
conselhos tutelares, delegacias e juizados especializados. Para atingir
as metas previstas, o texto do decreto estabelece diretrizes que incluem
ações de prevenção, por meio de formação continuada de operadores do
Sistema de Garantia de Direitos da Criança e Adolescente Vítima ou
Testemunha de Violência, além de campanhas de sensibilização da
população em geral.
"Não tem como você
relativizar um tipo de violência como esse. Eu peço a Deus que vocês
continuem nessa toada, que possíveis operações, que devem ocorrer,
cheguem realmente a quem tenha que chegar", afirmou Bolsonaro, logo após
a assinatura do decreto.
O Ministério da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informou que o orçamento do
programa será composto por emendas parlamentares e parceiras
público-privadas e com estados e municípios.
Comissão
Ainda
segundo o decreto, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU),
será instituída a Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência
contra Crianças e Adolescentes, que tem como missão monitorar e avaliar o
novo programa. O órgão consultivo deverá priorizar o combate das
violências física, sexual, psicológica e institucional.
O
colegiado será presidido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos e contará com a participação do Ministério da Justiça e
Segurança Pública, do Ministério da Educação, do Ministério da
Cidadania, o Ministério da Saúde, o Ministério do Turismo e do Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
(Por:Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário