quinta-feira, 20 de maio de 2021

Projeto aprovado na Câmara dos Deputados pode ressuscitar o MST. A esquerda não deixaria o MST morrer tão facilmente

 BRASIL,  POLÍTICA

Como noticiamos recentemente, o governo Jair Bolsonaro está acabando com as invasões de propriedades rurais. Como? Simplesmente, fechando a torneira da mamata. Os números são impressionantes: no primeiro ano do mandato Bolsonaro, ocorreram apenas 5 invasões rurais, contra 145 nos primeiros quatro anos do governo Fernando Henrique Cardoso, 222 nos quatro primeiros anos do governo Lula e 200 nos quatro primeiros anos do governo Dilma. E agora, a esquerda partiu pro contra-ataque: trata-se do Projeto de Lei 6764/2002 que propõe uma nova Lei de Segurança Nacional (LSN), da época do regime militar.

E quando os deputados se juntam para fazer algo com tanta pressa, nós já sabemos que não é por boa causa. Nesse caso, eles querem reduzir os poderes de Bolsonaro, já que ele usou a LSN para processar jornalistas que o difamaram. E a LSN abarca sobre diversos assuntos referentes à Segurança Nacional, e entre eles, a atuação de movimentos potencialmente violentos, como o próprio MST.

O texto-base do projeto aprovado na Câmara diz o seguinte em um de seus capítulos: ”fica proibido impedir, com violência ou ameaça grave o exercício pacífico e livre de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos.” Ou seja: é um sinal verde para movimentos como o MST voltarem a ocupar propriedades privadas, pois pune quem reagir, e em até 8 anos de prisão caso a reação resulte em ”lesão corporal grave”, e em 12 anos caso resulte em morte.

O termo ”manifestação pacífica” é muito subjetivo, e foi redigido desse modo de forma proposital pelos deputados esquerdistas. Assim, todo movimento radical poderá dizer que seus atos são, na verdade, pacíficos… e como sabemos, movimentos como o MST contam com a simpatia de boa parte do Judiciário para decidir a favor deles.


(Por:Agência A Tarde/VEJA)

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