PRO-MORADIA
No total serão investidos R$ 55 milhões em 46 municípios de todas as regiões do Rio Grande do Norte.As obras estão adiantadas, as paredes já estão de pé. É grande a
movimentação em canteiros de obras. Observadas pela população do
interior, as casas do Programa Pró-Moradia já são uma realidade nos
primeiros 18 municípios. A ação do Governo do Rio Grande do Norte no
seguimento da habitação vai proporcionar à população em vulnerabilidade
social um teto, sem qualquer tipo de custo.
O programa – que
estava paralisado há 12 anos - foi retomado graças ao trabalho da
Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Cehab) e ao
comprometimento pessoal da governadora Fátima Bezerra em assegurar a
contrapartida estadual dos recursos, via Fundo de Combate à Pobreza
(FECOP). No total serão investidos R$ 55 milhões em 46 municípios de
todas as regiões do RN.
Serão beneficiadas, em média, cerca de
3.500 pessoas em cinco contratos. Os dois primeiros (central e oriental
sul) contemplam 18 municípios e quase 300 famílias e já estão em plena
execução. Em São Rafael e Carnaubais, por exemplo, é possível visualizar
as casas de 40,92 m² com dois quartos, banheiro, área de serviço, sala e
cozinha. Cada unidade habitacional do Pró-Moradia está avaliada em R$
57 mil.
A governadora Fátima Bezerra destacou que a despeito da situação de
calamidade financeira na qual encontrou o Estado e da pandemia, não
mediu esforços para viabilizar o programa. “Estou com sentimento de
dever cumprido. Estamos realizando um sonho de muitas pessoas que não
tiveram oportunidade e direto de ter uma moradia digna. Lembrando que
cada município contemplado vai receber investimentos médios na ordem de
quase R$ 1 milhão e isso vai movimentar a economia local e também gerar
empregos” enfatizou a gestora estadual.
Os imóveis serão
construídos em todo Rio Grande do Norte. Dependendo da localidade,
variam entre 14 e 100 casas erguidas. A Caixa Econômica é responsável
pelo suporte técnico, acompanhamento e também financiamento do programa.
Já às prefeituras municipais cabe elaborar a lista preliminar de
beneficiários, levando em consideração critérios sociais e econômicos. A
Cehab finaliza o processo com a investigação final das famílias
sugeridas.
Para o diretor-presidente da Companhia, Pablo Thiago
Lins, o Pró-Moradia veio para mitigar o déficit habitacional do Estado,
que segundo o último censo (de 2015) aponta cerca de 130 mil famílias
sem casa. “Estamos promovendo políticas públicas para os potiguares mais
necessitados. Não há nada mais emblemático do que abrigar uma família,
garantir um teto, um lar, com toda segurança jurídica e de forma digna.
Mesmo com a pandemia, com muita cautela, em parceria com a Secretaria
Estadual de Infraestrutura (SIN) e orientação da Secretaria de Trabalho
habitação e Assistência Social (Sethas), mantivemos o cronograma dos
trabalhos do Pró-Moradia por entender a importância desta política
estabelecida pelo Governo estadual”.
As casas da primeira etapa
do programa devem ser entregues ainda este ano; assim como ainda em 2021
será iniciada a construção de moradias nos 28 municípios integrantes
dos outros contratos, sendo o maior deles o de Natal. As escolhas das
cidades seguiram critérios técnicos e fundamentos exigidos e apontados
pela instituição financeira. Com isso o sonho de décadas de milhares de
famílias potiguares que não têm onde morar está sendo realizado pelo
Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
Regularização fundiária assegura direito legal à moradia
Proprietários,
de fato, de seus imóveis. Essa é a garantia do maior programa de
regularização fundiária do País, em termos proporcionais. Após anos de
espera, centenas de famílias do Rio Grande do Norte serão contempladas
com escrituras públicas de suas casas e passaram a ser donos de direito.
Foi
a ação do Governo do Estado, através da Companhia Estadual de Habitação
e Desenvolvimento Urbano (Cehab) que tornou possível o projeto de
regularização fundiária. A meta final é até 2022 regularizar 25 mil
unidades habitacionais, numa cobertura dos 167 municípios potiguares.
São
Gonçalo do Amarante, na grande Natal, já foi uma das cidades
beneficiadas. Lá foram entregues quase 550 escrituras públicas a pessoas
que receberam a unidade habitacional há 10, 15 anos, e só agora estão
de posse da documentação legal. “Isso garante a segurança jurídica para
essas famílias. É uma grande vitória”, disse a governadora Fátima
Bezerra, no ato de entrega.
Outros quinze municípios totalizando
mais de 1.000 escrituras tiveram concluídos seus registros em cartório,
são eles: Bento Fernandes, Bom Jesus, Caiçara do Norte, Cerro Corá,
Equador, Itajá, Jardim de Angicos, José da Penha, Lajes Pintadas,
Parazinho, São José do Seridó, São Francisco do Oeste, Senador Eloi de
Souza, Serra Caiada e Serra do Mel.
Ao todo, na primeira fase,
moradores de 51 municípios, cerca de 15 mil pessoas, do RN serão
diretamente beneficiados pelo Programa de Regularização Fundiária do
Governo do Estado. Somando as escrituras que já foram entregues durante
os anos de 2019 e 2020, o programa encerrou o ano passado com quatro mil
títulos de entregues.
E o trabalho continua. Apenas na capital Natal serão 11 mil escrituras,
das quais três mil já com processo de regularização fundiária concluído,
aguardando somente o registro dos cartórios. Todas essas propriedades
estão na Zona Norte de Natal, em locais como Gramoré, Nova Natal e
Eldorado. O recebimento das escrituras deve ocorrer ainda em 2021.
São
pessoas como a dona de casa Rosineide Barbosa que ao receber seu título
agradeceu de joelhos e disse emocionada: “Esperei todos estes anos com
fé e muita luta. Agora é realidade”. Ela é outras 201 famílias receberam
moradores da antiga “Favela do Fio” receberam no fim do ano passado sua
documentação do Governo do Estado, graças ao trabalho feito pela Cehab.
Localizada na zona Oeste de Natal, entre os bairros Felipe Camarão, Bom
Pastor e Cidade de Esperança, a comunidade agora é denominada
Residencial Praiamar.
O diretor-presidente da Cehab, Pablo Thiago
Lins explica que o projeto de regularização fundiária é um processo de
intervenção pública, com medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e
sociais. “Está ação garante que a casa se torne um bem de família que
poderá ser repassado às futuras gerações”, disse.
(Por:Nominuto.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário