Ao chegar ao tribunal, Bruno posou sorridente para fotos com uma admiradora e não respondeu às perguntas dos jornalistas, que o esperavam na porta do fórum. Ele vestia a camiseta regata de uma organizada do Atlético-MG, a Galoucura – ele jogou no clube mineiro entre 2002 e 2006. O advogado Luan Veloso Coutinho afirmou que ele está de partida para o Rio, onde a sua atual esposa, Ingrid Calheiros, tem residência. Era no Rio que ele atuava como jogador, pelo Flamengo, em 2010, quando foi preso pelo crime.
Solto há menos de uma semana, nove clubes de futebol já manifestaram interesse em contratar o ex-jogador, segundo o advogado. Coutinho disse que as primeiras propostas vieram do Brasiliense, do Distrito Federal, e do Betinense, de Minas. A defesa de Bruno agora se prepara para defendê-lo no processo de pensão alimentícia e de reconhecimento de paternidade de Bruninho, o filho que supostamente ele teve com Eliza.
Ao deferir o habeas corpus, Marco Aurélio escreveu que “nada, absolutamente nada, justifica” a manutenção da prisão preventiva de Bruno, que havia sido decretada em 2010. O ministro cita o fato de ele ser réu primário e ter “bons antecedentes”. A decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário do STF. “O clamor social surge como elemento neutro, insuficiente a respaldar a preventiva”, escreveu Marco Aurélio. O pedido de habeas corpus de Bruno estava nas mãos do ministro Teori Zavascki, morto em um desastre aéreo em janeiro deste ano, e foi distribuído para Marco Aurélio após o incidente.
(Veja.com)
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