Seul procura desta maneira atrair membros da elite do regime norte-coreano, depois que a deserção de Thae Yong-ho, ex-número dois da embaixada norte-coreana em Londres no ano passado provocou um grande rebuliço midiático. Thae foi funcionário norte-coreano de maior importância a desertar nos últimos anos, desde que Hwang Yang-yop, um dos grandes ideólogos do regime, desertou em 1997.
O anúncio de aumentar a compensação econômica para os desertores norte-coreanos ocorre no mesmo dia em que Pyongyang lançou pelo menos quatro mísseis balísticos em direção ao Mar do Leste (Mar do Japão). As duas Coreias seguem tecnicamente em guerra, já que o conflito entre 1950 e 1953 acabou com um cessar-fogo ao invés de um tratado de paz.
Desde que a economia norte-coreana afundou nos anos 90 por causa do desaparecimento do bloco comunista, e após a crise de fome que acabou com a vida de centenas de milhares de pessoas no país, mais de 30 mil norte-coreanos desertaram.
O Exército norte-coreano patrulha intensamente a fronteira entre os dois países para evitar as deserções, por isso que a rota de saída costuma ser através da China e um terceiro país – principalmente Tailândia e Mongólia.
(com Agência EFE)
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