O Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vem articulando com políticos, lideranças partidárias e também com membros do STF para ocupar interinamente a presidência da república caso Temer renuncie ou seja cassado pelo TSE na chapa Dilma/Temer. O tucano diz que o Brasil atravessa um momento político conturbado que põe em risco a democracia. FHC fez críticas a imprensa que tem atacado o PSDB e principalmente ao senador Aécio Neves. Segundo o tucano, as delações de diretores da Odebrecht são infundadas e a imprensa está confundindo “caixa 2” com “corrupção”. Aécio foi delatado pelo ex-presidente da Odebrecht Benedicto Júnior que conformou que o tucano pediu pessoalmente cerca de R$ 15 milhões para a campanha do PSDB.
Aécio Neves foi o
principal articulador político no apoio a candidatura de Rodrigo Maia
para presidência da Câmara e também na eleição que deu vitória à
Eunício de Oliveira no Senado. As estratégias dos tucanos visavam uma
possível renuncia de Temer e a nomeação de Aécio Neves para ocupar a
presidência do Brasil até as próximas eleições em 2018. Com as denúncias
contra Aécio Neves, o PSDB mudou de tática e Fernando Henrique Cardoso
saiu na frente.
Se Temer for
cassado pelo TSE, a tendência seria de que Rodrigo Maia assumisse o
poder ou em último caso, o presidente do senado, o senador Eunício Maia.
Como ambos estão envolvidos na Lava Jato, caberia à Carmen Lúcia do STF
ocupar ou indicar um nome para governar o Brasil até as eleições em
2018. É com esta hipótese que Fernando Henrique trabalha nos bastidores
da política. O tucano que sempre esteve por trás das políticas
implantadas no Estado, é também o principal articulador do impeachment e
das indicações ministeriais do governo Temer.
Fernando Henrique
Cardoso esteve reunido com Temer várias vezes neste últimos dias para
tratar de assuntos polêmicos como a liberação de drogas e também para
discutir sobre os planos do governo que visam privatizar diversas
estatais brasileiras. Para o tucano a liberação das drogas iria sanar
problemas da violência e desafogar o sistema penal. O tucano defende
mudanças na Lei para diminuir a pena para pequenos traficantes. Quanto
as privatizações, FHC defende que as estatais precisam ser negociadas
para diminuir a burocracia administrativa do Estado.
Ao mesmo tempo
que FHC parece estar de fato, governando o Brasil, e se mostra um aliado
de Temer, por trás articula sua possível cassação e sua indicação para a
presidência da república. É uma briga de cachorro grande que promete
incendiar o Brasil daqui para frente.
Jornal Política-Notícias e atualidades
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