domingo, 29 de novembro de 2020

Suspeito de ataque hacker ao TSE é preso em Portugal. Outros mandados e busca e apreensão e medidas cautelares estão sendo cumpridas no Brasil

 OPERAÇÃOTribunal Superior Eleitoral (TSE) - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Brasília – Na manhã deste sábado a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular o grupo criminoso que promoveu ataques hackers ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com acesso e divulgação ilegal de informações de servidores do órgão. A ação, que conta com o apoio da Polícia Judiciária Portuguesa, prendeu um suspeito, em Portugal.

No Brasil, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados estão sendo cumpridos em São Paulo e Minas Gerais. Esses mandados  foram expedidos pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, por solicitação da Polícia Federal e manifestação favorável do Ministério Público. 

Segundo informações da Polícia, o inquérito aponta que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral - TSE quando do primeiro turno das Eleições de 2020 Os crimes apurados são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições.

Não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação.

A Operação, foi chamada de "exploit", que de acordo com a PF, é uma parte de software, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico.

 

(Por O Dia)

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