Por Josias de Souza
Já virou rotina. Mais um personagem enrolado na Lava Jato apontou o dedo para Eduardo Cunha. Dessa vez foi o lobista João Augusto Rezende Heriques, apontado como operador do PMDB na diretoria Internacional da Petrobras. Ele disse em depoimento que depositou dinheiro de propina numa conta na Suíça que tinha como beneficiário o atual presidente da Câmara. Cunha não quis cometar a novidade. “É com meu advogado”, disse.
Quantas delações serão necessárias para que a Câmara se convença de que está sendo presidida por uma anomalia?, eis a pergunta que flutua na atmosfera. Hoje, apenas cerca de 30 dos 513 deputados manifestam desconforto com a presidência de Cunha. O silêncio da banda muda e exige grandes barulhos.
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