O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o uso das reservas
internacionais em um momento de disparada do dólar ante o real é uma
possibilidade, mas que cabe ao Banco Central (BC) decidir. “Temos 370
bilhões (de dólares) de reservas, isso é um valor muito significativo.
Então o Brasil está protegido. E também porque na área do Tesouro
acumulamos a partir de março recursos adicionais que nos permitem nesse
momento dar fôlego aos investidores”, disse ele a jornalistas em evento,
em São Paulo, na noite de quinta-feira.
A declaração de Levy ecoa a fala do presidente do BC, Alexandre Tombini, na manhã de quinta. Diante da alta do dólar, que atingiu sua máxima histórica na quarta, R$ 4,14, Tombini disse que a autoridade monetária vai assegurar que o mercado de câmbio funcione de forma eficaz, e não descartou usar diretamente as reservas para segurar a escalada da moeda americana.
Sobre o programa de swaps cambiais, que equivale à venda futura de dólares, Levy afirmou que o mecanismo serve como seguro para as empresas. “O swap não é feito para interferir, mas ao mesmo tempo permite que as reservas que o Brasil tem sejam usadas de forma eficiente para proteger o setor produtivo”, disse o ministro.
Com o dólar rompendo a barreira dos 4 reais, o BC intensificou suas intervenções no câmbio nesta semana com leilões de venda de dólares com compromisso de recompra e leilão de novos swaps cambiais. Na quinta, o dólar chegou a 4,2491 reais na máxima da sessão, mas fechou cotado a 3,9914 reais após as declarações de Tombini.
Fiscal
Levy ainda defendeu o corte de gastos e o combate à inflação para que o país possa voltar a crescer, e avaliou que apesar das dificuldades, a economia brasileira está se recuperando. “O Brasil não pode ter ambiguidade fiscal, assim como o Brasil tem que continuar firme no trabalho de redução da inflação. Temos que ter isso permanentemente em mente”, disse.
Em meio a críticas de que o governo estaria promovendo o ajuste fiscal apenas pelo lado da receita, Levy disse que neste ano a economia que está sendo feita é de 80 bilhões de reais em relação aos gastos autorizados pelo Orçamento votado em abril pelo Congresso.
Fonte: Veja
A declaração de Levy ecoa a fala do presidente do BC, Alexandre Tombini, na manhã de quinta. Diante da alta do dólar, que atingiu sua máxima histórica na quarta, R$ 4,14, Tombini disse que a autoridade monetária vai assegurar que o mercado de câmbio funcione de forma eficaz, e não descartou usar diretamente as reservas para segurar a escalada da moeda americana.
Sobre o programa de swaps cambiais, que equivale à venda futura de dólares, Levy afirmou que o mecanismo serve como seguro para as empresas. “O swap não é feito para interferir, mas ao mesmo tempo permite que as reservas que o Brasil tem sejam usadas de forma eficiente para proteger o setor produtivo”, disse o ministro.
Com o dólar rompendo a barreira dos 4 reais, o BC intensificou suas intervenções no câmbio nesta semana com leilões de venda de dólares com compromisso de recompra e leilão de novos swaps cambiais. Na quinta, o dólar chegou a 4,2491 reais na máxima da sessão, mas fechou cotado a 3,9914 reais após as declarações de Tombini.
Fiscal
Levy ainda defendeu o corte de gastos e o combate à inflação para que o país possa voltar a crescer, e avaliou que apesar das dificuldades, a economia brasileira está se recuperando. “O Brasil não pode ter ambiguidade fiscal, assim como o Brasil tem que continuar firme no trabalho de redução da inflação. Temos que ter isso permanentemente em mente”, disse.
Em meio a críticas de que o governo estaria promovendo o ajuste fiscal apenas pelo lado da receita, Levy disse que neste ano a economia que está sendo feita é de 80 bilhões de reais em relação aos gastos autorizados pelo Orçamento votado em abril pelo Congresso.
Fonte: Veja
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