Fernando Cavendish - Agência Brasil
Rio - A Justiça Federal do Rio condenou Fernando Cavendish, ex-proprietário da Delta Construções, a 11 anos e 8 meses de prisão. A decisão é do juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Criminal, que também sentenciou o empresário a pagar uma indenização de R$ 21 milhões.
O empresário foi condenado pelos crimes de fraude a
licitação e lavagem de dinheiro. O juiz permitiu que Cavendish recorra
em liberdade. A condenação será convertida aos termos do acordo de
delação premiada.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público de São
Paulo ao Tribunal de Justiça paulista, mas em 2017 foi encaminhada à 7ª
Vara Federal Criminal do Rio, que já tinha um processo anterior sobre
fraudes envolvendo a Delta Construções em um dos desdobramentos da
Operação Lava Jato no Rio, a Operação Saqueador.
Em 2016, o Ministério Público Federal indicou que o
esquema de corrupção desviou R$ 370 milhões dos cofres públicos por meio
de caixa dois da Delta para as empresas de Carlinhos Cachoeira e de
Adir Assad. Cachoeira pegou nove anos e seis meses de reclusão. O
empresário admitiu que o dinheiro foi usado para pagar propina ao
ex-governador Sérgio Cabral (MDB), que está preso. Ele não é réu nesse
processo.
Cavendish disponibilizou R$ 375 milhões em créditos da Delta para a Justiça Federal. A devolução do dinheiro reduziu sua pena em três anos e nove meses. Em agosto, o empresário afirmou à Justiça que acertou pagamento de 5% de propina pedida por Cabral para que a Delta fizesse parte do consórcio do Maracanã para a Copa 2014. O ex-governador negou ter atuado na escolha das empresas. Ele ainda classificou como "presente de puxa-saco" o anel de 220 mil euros dado a sua esposa, Adriana Ancelmo, por Cavendish, em 2009.
Cavendish disponibilizou R$ 375 milhões em créditos da Delta para a Justiça Federal. A devolução do dinheiro reduziu sua pena em três anos e nove meses. Em agosto, o empresário afirmou à Justiça que acertou pagamento de 5% de propina pedida por Cabral para que a Delta fizesse parte do consórcio do Maracanã para a Copa 2014. O ex-governador negou ter atuado na escolha das empresas. Ele ainda classificou como "presente de puxa-saco" o anel de 220 mil euros dado a sua esposa, Adriana Ancelmo, por Cavendish, em 2009.
(Por
O Dia)
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