Walter Alves
O deputado federal Walter Alves, presidente do MDB no Rio Grande do
Norte, disse nesta quarta-feira (29) que o objetivo da legenda este ano é
“manter a posição de maior partido do Estado, com candidaturas em todos
os 167 municípios, seja com prefeito, vice-prefeito ou vereadores”.
O comentário acontece na mesma semana em que o MDB Nacional anunciou sua saída do “Centrão”, bloco de partidos com atuação na Câmara dos Deputados comandado pelo deputado Arthur Lira (Progressistas-AL).
Segundo Walter Alves, a decisão nacional não terá qualquer impacto sobre os rumos do partido no RN. “Com relação ao MDB-RN, não há mudanças. Nosso foco, este ano, é fortalecer o partido no Rio Grande do Norte”, afirmou, ao Agora RN.
Oficialmente, líderes partidários afirmaram que a saída do MDB – que desembarcou do Centrão junto com o DEM – foi natural. O bloco de partidos, segundo eles, foi formado no ano passado com o único objetivo de conseguir mais assentos na Comissão Mista de Orçamento. “Esse bloco era para ter sido desfeito em março. Só não foi por conta da pandemia”, minimizou Arthur Lira.
Contudo, uma declaração do líder do DEM na Câmara, o deputado Efraim Filho (PB), demonstrou que houve uma espécie de racha no grupo – alimentada principalmente após a aproximação do grupo com o presidente Jair Bolsonaro. O esforço de Arthur Lira para retirar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que tornou o Fundeb permanente irritou os partidos que deixaram o bloco. “Isso foi bem simbólico e a gente entendeu que era hora, realmente, de partir em linha própria”, disse Efraim.
Presidente nacional do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP) afirmou que o partido deixou o bloco para se tornar ainda mais independente. “Nós temos total independência. Então, não vamos a reboque de ninguém”, afirmou, ao jornal O Estado de S. Paulo. “Não significa uma ruptura. Pelo contrário, temos um bom diálogo com todos os partidos do centro. Mas eu fui eleito presidente nacional do MDB com essa posição de independência”, complementou, em entrevista à CNN Brasil.
Outro ponto que teria motivado as saídas de MDB e DEM é a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em 2021. Cotado para o cargo, Arthur Lira é próximo do presidente Jair Bolsonaro e não tem o apoio do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que prefere como seu assessor algum quadro do DEM ou do MDB, como Baleia Rossi.
Walter Alves endossou o posicionamento nacional do partido e disse que a saída do MDB do Centrão foi natural. “A presença do MDB no bloco majoritário era uma questão pontual, que tinha relação com a participação nas comissões da Câmara. A saída desse bloco é natural”, afirmou.
“Sobre a relação com o Planalto, o partido manteve e vai manter um posicionamento de independência. Sou favorável às pautas econômicas benéficas ao País, voto a favor do que for importante para o País, mas o meu posicionamento é de independência”, complementou.
(Por:AgoraRN)
O comentário acontece na mesma semana em que o MDB Nacional anunciou sua saída do “Centrão”, bloco de partidos com atuação na Câmara dos Deputados comandado pelo deputado Arthur Lira (Progressistas-AL).
Segundo Walter Alves, a decisão nacional não terá qualquer impacto sobre os rumos do partido no RN. “Com relação ao MDB-RN, não há mudanças. Nosso foco, este ano, é fortalecer o partido no Rio Grande do Norte”, afirmou, ao Agora RN.
Oficialmente, líderes partidários afirmaram que a saída do MDB – que desembarcou do Centrão junto com o DEM – foi natural. O bloco de partidos, segundo eles, foi formado no ano passado com o único objetivo de conseguir mais assentos na Comissão Mista de Orçamento. “Esse bloco era para ter sido desfeito em março. Só não foi por conta da pandemia”, minimizou Arthur Lira.
Contudo, uma declaração do líder do DEM na Câmara, o deputado Efraim Filho (PB), demonstrou que houve uma espécie de racha no grupo – alimentada principalmente após a aproximação do grupo com o presidente Jair Bolsonaro. O esforço de Arthur Lira para retirar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que tornou o Fundeb permanente irritou os partidos que deixaram o bloco. “Isso foi bem simbólico e a gente entendeu que era hora, realmente, de partir em linha própria”, disse Efraim.
Presidente nacional do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP) afirmou que o partido deixou o bloco para se tornar ainda mais independente. “Nós temos total independência. Então, não vamos a reboque de ninguém”, afirmou, ao jornal O Estado de S. Paulo. “Não significa uma ruptura. Pelo contrário, temos um bom diálogo com todos os partidos do centro. Mas eu fui eleito presidente nacional do MDB com essa posição de independência”, complementou, em entrevista à CNN Brasil.
Outro ponto que teria motivado as saídas de MDB e DEM é a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em 2021. Cotado para o cargo, Arthur Lira é próximo do presidente Jair Bolsonaro e não tem o apoio do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que prefere como seu assessor algum quadro do DEM ou do MDB, como Baleia Rossi.
Walter Alves endossou o posicionamento nacional do partido e disse que a saída do MDB do Centrão foi natural. “A presença do MDB no bloco majoritário era uma questão pontual, que tinha relação com a participação nas comissões da Câmara. A saída desse bloco é natural”, afirmou.
“Sobre a relação com o Planalto, o partido manteve e vai manter um posicionamento de independência. Sou favorável às pautas econômicas benéficas ao País, voto a favor do que for importante para o País, mas o meu posicionamento é de independência”, complementou.
(Por:AgoraRN)
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