segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Flordelis diz que acusações feitas contra ela são baseadas em depoimentos anônimos. Deputada federal afirma que acusações realizadas por meio da internet estão tentando destruir sua imagem

 SE DEFENDEDeputada Flordelis  - Michel Jesus / Câmara dos Deputados

 Deputada Flordelis

Rio - A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor  Anderson do Carmo, publicou um vídeo na internet, neste domingo, em que afirma que a denúncia feita contra ela foi baseada em depoimentos anônimos, que foram enviados por meio da internet.
 
No vídeo, a deputada federal conta que ela vai poder contar tudo em relação ao caso, pois como o sigilo do processo que investiga a sua suposta participação no assassinato caiu ela pode explicar o que de fato aconteceu. 
 
"Eu falei que ia dar respostas a muitas coisas que foram ditas na mídia, na desconstrução da minha imagem. A denúncia foi aceita e está dentro de um processo para descontruir minha imagem, publicando mentiras ao meu respeito, tentando destruir uma história de vida criada por Deus", diz ela no vídeo. 
 
Ela segue dizendo que os depoimentos são apenas falas e não são baseadas em provas. "Documentos sem provas não têm validade", diz ela.
 
Flordelis também questiona a acusação de que ela comandaria uma seita. "Cadê a prova de que era essa seita. Cadê de que eu, meu marido e todas as pessoas que me acompanhavam faziam parte de uma seita religiosa? Eu quero provas concretas a meu respeito', aponta Flordelis. 
 
Por fim, ela diz que decidiu se erguer, se levantar. "Eu agora tenho acesso a ele e estou lendo cada página do processo, porque para me colocarem contra mandante do assassinato do meu marido, homem que eu ainda amo até hoje. Estão tentando descontruir minha imagem com mentiras", diz a deputada federal.
 
O pastor Anderson foi assassinado dentro da própria casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, com mais de 30 marcas de tiros. 
 
A deputada federal foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa. Flordelis não foi presa por ter imunidade parlamentar por conta de seu cargo político.
 
 
 (Por O Dia)

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