terça-feira, 3 de novembro de 2020

Vereador candidato a reeleição é baleado na cabeça no rio de janeiro. arlamentar deu entrada em hospital da Zona Norte no começo da noite e deixou hospital na madrugada de terça, 3

 NO RIO DE JANEIRO

 Vereador Zico Bacana foi baleado no Rio durante campanha eleitoral Facebook/Divulgação

O vereador e candidato à reeleição Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana (Pode) foi baleado de raspão na cabeça em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira, 2. Ele deu entrada no Hospital Carlos Chagas por volta das 20h30 e recebeu alta em torno das 00h45 desta terça-feira, 3.

As circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas pelas autoridades. A Polícia Civil do Rio confirmou apenas que outras duas pessoas foram mortas a tiros no episódio. A identidade delas não foi informada.

O candidato à reeleição pela Câmara dos Vereadores do Rio estava fazendo campanha no Bar do Xuxa, no bairro da Zona Norte, quando foi alvo de um atentado, de acordo com seus assessores.

Por meio de nota na noite de hoje, a polícia disse que as investigações serão feitas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). “Diligências seguem em busca de informações que ajudem a identificar os autores do crime”, afirma o comunicado.

Ainda de acordo com a assessoria do político, a Polícia Militar teria se negado a prestar socorro. Procurada por VEJA, a assessoria da PM ainda não foi localizada para comentar o assunto.

Zico Bacana está em seu primeiro mandato na Câmara dos Vereadores do Rio. Ele concorre à reeleição nas eleições de 2020.

Ex-policial militar, o vereador foi citado no Relatório Final da CPI das Milícias em 2008 – no texto, ele foi apontado como um dos líderes do grupo miliciano que controlava uma comunidade no mesmo bairro em que foi baleado na noite desta segunda-feira, além do bairro de Anchieta e nas comunidades do Gogó da Ema e Camboatá (em Guadalupe), todos na Zona Norte da cidade.

Ele prestou depoimento à Polícia Civil do Rio no contexto das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes. Suas conexões com os paramilitares também foram investigadas no inquérito que apura o duplo homicídio ocorrido no Estácio, região central do Rio, em março de 2018.

 

(Por Marina Lang/Radar)

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