terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Gaeco do Ministério Público Federal substituirá Lava Jato no Rio. Segundo a Procuradoria-Geral da República, estão em curso as providência para a definição dos membros e respectivas designações, o que será feito por meio de portaria do procurador-geral da República, Augusto Aras

 RIO DE JANEIROProcurador Geral da República, Augusto Aras, aprovará nomes de procuradores que assumirão investigações da Lava Jato no Rio - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 Procurador Geral da República, Augusto Aras, aprovará nomes de procuradores que assumirão investigações da Lava Jato no Rio

Rio - Um Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro anunciado no último dia 20 substituirá a Força Tarefa da Lava Jato do Rio. 
 
Segundo a Procuradoria-Geral da República, estão em curso as providência para a definição dos membros e respectivas designações, o que será feito por meio de portaria do procurador-geral da República, Augusto Aras.
 
O MPF diz que ainda não há prazo para a transferência das investigações conduzidas pela Lava Jato no Rio para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
 
O número e os nomes dos integrantes do grupo serão definidos pela Procuradoria local, com abertura de inscrição para os interessados. Depois de aprovados na unidade, os nomes serão submetidos ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para a publicação da portaria de designação. Os membros do Gaeco terão mandato de dois anos, prorrogáveis.

Já existem Gaecos federais em Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pará e Amazonas. Criados no âmbito do Ministério Público Federal por meio de resolução do Conselho Superior, em 2013, os Gaecos começaram a ser implantados no ano passado, na atual gestão da PGR.
 
Com o Gaeco do Rio de Janeiro, os trabalhos desenvolvidos pela força-tarefa terão continuidade e institucionalidade, defende o MPF. A transição para a nova estrutura, de caráter permanente, deverá ocorrer em moldes semelhantes à realizada em Curitiba. Em nota divulgada à imprensa, Augusto Aras se comprometeu a apoiar as investigações em curso, com pessoal e estrutura, até o final de seu mandato, em setembro.
 
 
 (Por Beatriz Perez/O Dia)

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