CASO SERÁ INVESTIGADO
O vereador William Faria (PT-MG) será investigado por quebra de protocolo sanitário
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu por afastar
o vereador William Faria, após o parlamentar ser filmado abrindo o
caixão de um idoso, de 92 anos, para mostrar que ele não teria morrido
por Covid-19. O caso ocorreu na cidade de Santa Bárbara do Leste, em
Minas Gerais. Faria será investigado por quebrar o protocolo sanitário
de prevenção contra a covid-19.
O PT de Minas Gerais informou, através de uma nota,
que o vereador foi afastado imediatamente por ter violado uma
determinação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde.
De acordo com o texto, a atitude de William Faria representa "uma ação
violenta e desnecessária" e ele responderá no Conselho de Ética do
partido em um processo que poderá "culminar com a sua expulsão".
Nas imagens, que circulam nas redes sociais, o
vereador utiliza um facão para abrir o caixão, que estava lacrado. O
parlamentar alega que o idoso merecia um funeral digno e que não deveria
ser sepultado em um caixão envolvido com plásticos, pois, o laudo
informa que o homem morreu por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e
não por covid-19.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que foi
instaurado um inquérito e o parlamentar está sendo investigado por crime
de infração de medida sanitária preventiva (prevista no artigo 268 do
Código Penal) e por violação de urna funerária (artigo 210 do Código
Penal).
Confira a nota do partido na íntegra:
A direção executiva do PT de Minas Gerais decidiu
afastar imediatamente o vereador William Faria, de Santa Bárbara do
Leste, em razão do lamentável fato ocorrido no último domingo (24/5),
quando o parlamentar violou um caixão lacrado durante o funeral de um
homem que faleceu com suspeita de covid-19. O procedimento de lacre é
uma determinação sanitária do Ministério da Saúde e da Secretaria de
Estado de Saúde.
Num dos momentos mais delicados vividos por toda a
população mineira e brasileira em função da pandemia do novo
coronavírus, a atitude do vereador representa uma ação violenta e
desnecessária, além de ser uma grave ameaça à segurança sanitária.
Após o afastamento, o vereador responderá no
Conselho de Ética do PT-MG, como determina o estatuto partidário, em um
processo que poderá culminar com a sua expulsão.
(Por O Dia)
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