POLÍTICA NACIONAL
Presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Jair Bolsonaro.
O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, fez um apelo para que o país ‘fortaleça a confiança mútua’ no Partido Comunista Chinês (PCC) e nas autoridades do gigante asiático.
Em artigo intitulado “Pensamento de Xi Jinping: Na vanguarda do seu tempo e com uma visão mundial”, publicado na revista Veja nesta quarta-feira (23), Wanming defendeu a harmonia entre os dois países – cuja relação diplomática ocasionalmente entra em conflito.
– Maiores países em desenvolvimento nos hemisférios Oriental e Ocidental, a China e o Brasil definem suas vias de desenvolvimento e filosofias de governança conforme seus respectivos solos históricos e culturais, mas partilham objetivos comuns na busca da prosperidade nacional e do bem-estar social. Diante das novas conjunturas, torna-se ainda mais necessário para as duas partes intensificar a aprendizagem um com o outro e fortalecer a confiança mútua – escreveu o diplomata.
Mesmo com as diversas denúncias de crimes contra a humanidade, a falta de liberdade e a possível culpa pela disseminação do coronavírus, Wanming enfatizou o compromisso do PCC em defender “o povo”, “a saúde” e a “dignidade de cada cidadão”.
– O Partido Comunista da China, sempre com o foco no povo, preserva a saúde e a dignidade de cada cidadão, e conta com a aprovação e o firme apoio da população – disse.
Ainda segundo o embaixador, que elencou em três pontos a visão do atual líder do partido, Xi Jinping, o PCC não quer conflitos ideológicos, mas sim a “harmonia universal”.
– O terceiro ponto é manter o compromisso com o bem do mundo. Construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade é o conceito central do pensamento de Xi Jinping sobre diplomacia. Ele se baseia no ideal da civilização chinesa de buscar a “harmonia universal” e transcende a limitada mentalidade da Guerra Fria e do jogo de soma zero – destacou.
(Por:Pleno News)
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