quarta-feira, 1 de abril de 2015

Hospital Deoclécio Marques admite dificuldades no abastecimento de medicamentos. Parentes afirmam que precisam comprar alguns remédios para pacientes. Diretora da unidade disse que a situação já melhorou.

PARNAMIRIM/RN

Ricardo Júnior/Nominuto.com
Hospital Deoclécio Marques admite dificuldades no abastecimento de medicamentos, mas afirma que a situação já melhorou. 
 
Há quase quatro meses a dona de casa Joana Paixão (51 anos) acompanha a mãe, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), no Hospital Regional Doutor Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. Com a internação, Joana relata que o atendimento oferecido é bom, mas que precisa comprar alguns remédios. “Minha mãe deu entrada em janeiro por causa de um AVC, então compro quando pedem”, revela.

A dona de casa, que não teve receio em ser identificada, conta que já comprou diversos medicamentos para mãe enferma e exibiu uma receita fornecida pelo hospital recomendando um xarope, Ambroxol. “O remédio quando falta, eu compro. Esse é um xarope para tosse, mas já comprei um para nebulização e um para convulsão. Eu digo, porque o remédio é comprado, pelo menos não pago os exames. Não só eu,mas outras pessoas também compram remédios para os parentes”.

REMEDIO-H

Situações como a de dona Joana podem ser encontradas com frequência nos hospitais regionais do Estado, conforme o Nominuto.com vem noticiando. No entanto, no Deoclécio Marques também é possível encontrar casos dentro da normalidade. O autônomo Jeferson Tavares conta que sofreu um acidente de moto e deu entrada no hospital no dia 17 de fevereiro, sendo cirurgiado no mesmo dia. “Fiz uma cirurgia de punho e hoje retornei para retirar os pinos e trocar os curativos”. Jeferson disse ainda que não precisou arcar com nenhuma despesa e nem adquirir medicamentos. “Eu dei entrada, fiz cirurgia no mesmo dia que fui internado e não precisei comprar nada”, comenta.

DIRETORA-H

A diretora geral do hospital Deoclécio Marques, Denise Aragão, admitiu algumas dificuldades existente na unidade, mas que a situação tem melhorado. “Ainda temos algumas dificuldades, mas já melhoramos muito esse processo de abastecimento. Porque quem entrega o abastecimento é a Unicat, recebemos o abastecimento mensalmente, mas o hospital está se planejando”, explicou a diretora.

De acordo com Denise, com a abertura do orçamento anual, será possível melhorar o atendimento à população. “Abriu o orçamento e a gente está fazendo nosso processo de aquisição. A Unicat também está melhorando. O que era uma situação gritante, hoje melhorou. A gente tem nossas dificuldades, mas não vencemos todas de uma vez só. Vamos olhando o que é prioritário e dando continuidade aos demais serviços”, afirmou Denise.

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