terça-feira, 19 de maio de 2015

Cade autoriza venda de ações do aeroporto internacional de Natal. Engevix anunciou venda das ações para a Corporación Argentina. Empresa também pretende vender participação em terminal de Brasília.

AÇÕES
Do G1 RN
Aeroporto Aluízio Alves recebeu primeiros passageiros neste sábado (Foto: Fred Carvalho/G1) 
Cade autorizou venda do aeroporto
(Foto: Fred Carvalho/G1)
 
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o processo de venda do percentual do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, que pertence ao grupo Engevix. O Cade analisou que a venda à Corporación Argentina, empresa que também faz parte do consórcio Inframérica - que controla o aeroporto, não representa uma ameaça à concorrência no país.

Com problemas financeiros por causa de investigações da operação Lava Jato, a Engevix, empresa que possui 51% das ações do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, tem dívida de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A empresa pretende vender também a participação no aeroporto de Brasília. Em negociações desse tipo, é necessária a análise do Cade para garantir que não ocorra possível controle do mercado e risco de concorrência desleal.

O Consórcio Inframérica, formado pela Engevix e pela Corporación America, venceu em 2011 o leilão que concedeu aos dois grupos o direito de construir, manter e explorar o aeroporto localizado no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.  A proposta do consórcio foi de R$ 170 milhões. O mesmo grupo venceu o leilão para o aeroporto de Brasília, em fevereiro de 2012, com lance de R$ 4,5 bilhões.

O consórcio Inframérica tem 100% do aeroporto de Natal e 51% de Brasília (neste, os restantes 49% são da Infraero) e movimenta 21 milhões de passageiros anualmente. Nos dois terminais, a Engevix detém metade da participação total da Inframérica, com o restante pertencente à Corporación America.

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