POLÍTICA
Por Allan Darlyson
A decisão do presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de
Natal (CMN), vereador Joanilson Rego (PSDC), de ouvir o depoimento do
vereador Marcos do PSOL, acusado de receber “mensalinho” dos
funcionários do seu gabinete, em reunião fechada não é unanimidade entre
os membros do colegiado.
O vereador Chagas Catarino (PROS), membro da Comissão, defendeu, em
entrevista ao portalnoar.com, nesta quinta-feira (30), que o depoimento
seja aberto para a imprensa. “Essa é uma decisão do presidente. Mas eu
sou a favor de que o depoimento seja aberto para os jornalistas”,
declarou o parlamentar.
O depoimento estava previsto para a manhã desta quinta. No entanto,
não foi tomado porque Chagas e o vereador Bispo Francisco de Assis
(PSB), que integram o colegiado, não compareceram à reunião. Com apenas a
presença do presidente, não existiu quórum para a oitiva. Marcos será
ouvido na próxima sexta-feira (8), às 9 horas.
Bispo Francisco disse que faltou à reunião porque se atrapalhou com
as datas. “As reuniões são nas sextas. Dessa vez, foi na quinta. Eu me
atrapalhei e viajei. Achei que hoje era quarta. Enfim, foi um erro meu.
Ligaram pra mim e ainda vim para a Câmara, mas não cheguei a tempo. Na
próxima sexta, estarei presente”, declarou.
Chagas disse que a antecipação da reunião também o atrapalhou. “Eu
fiz algumas cirurgias após um acidente. Preciso fazer revisões. Fui ao
médico. Eu poderia ter adiado a revisão, mas como as reuniões eram nas
sextas, não atentei para isso. Ainda cheguei na Câmara depois, mas já
tinha acabado”, afirmou.
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