ESTADO ISLÂMICO
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI)
continua espalhando pânico em todo o Oriente Médio e avançando suas
tropas em conquistas territoriais na Síria e Iraque. Nessa quinta-feira
(21), o EI assumiu definitivamente a cidade síria de Palmira (Tadmor,
nome árabe para a cidade), declarada pela ONU como patrimônio da
humanidade. O grupo jihadista administra metade da Síria.
Segundo Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), "Os combatentes do EI estão em todos os lados de Palmira e perto do sítio arqueológico". Um dos militantes em Palmira, Mohamad Hasan al-Homsi, confirmou que as tropas do regime caíram e se retiraram de todas os postos sem oferecer resistência. Dessa forma, o EI avança em seu objetivo principal de criar um califado na região.
Para a Unesco, a destruição do sítio arqueológico de Palmira, seria uma "enorme perda para a humanidade", alertou a diretora da organização.
"Palmira é um extraordinário patrimônio da humanidade no deserto e qualquer destruição ocorrida em Palmira seria não apenas um crime de guerra, mas também uma enorme perda para a humanidade", disse Irina Bokova em um vídeo publicado pela organização, que tem sede em Paris.
Contra-ataque em Ramadi
A cidade de Palmira é estratégica para o EI porque está situada no grande deserto sírio, na fronteira com a província iraquiana de Al-Anba, que os jihadistas controlam em grande parte.
Nesta quinta-feira, as forças iraquianas apoiadas pelas milícias xiitas se preparavam para iniciar uma contraofensiva para recuperar Ramadi, capital desta província do Iraque que está sob controle do EI desde 17 de maio.
Califado
Os jihadistas sunitas que proclamaram a criação de um califado nas zonas conquistadas do Iraque e Síria se apresentam como herdeiros de um regime que existiu da época do profeta Maomé até um século atrás.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que a partir de agora se chama Estado Islâmico (EI), pediu a todos os muçulmanos que jurem lealdade a seu chefe, proclamado califa, o que representa uma ameaça para o papel da Al-Qaeda na causa jihadista mundial.
O que é um califado?
Depois da morte do profeta Maomé, em 632, seus seguidores concordaram com a criação do califado, que significa sucessão em árabe, como um novo sistema de governo.
O califa é literalmente o sucessor do profeta como chefe da nação e líder da "umma", comunidade de muçulmanos, e tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) na terra do Islã.
Atentado
O grupo Estado Islâmico reivindicou, nesta sexta-feira (22), o atentado suicida em uma mesquita muçumana na Arábia Saudita, ocorrida hoje e, as primeiras informações dão conta que pelo menos 30 pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas.
O ataque aconteceu durante as orações de sexta-feira. Uma das testemunhas relatou uma grande explosão na mesquita Imam Ali na vila de al-Qadeeh. Ainda segundo essa testemunha, no momento da explosão, cerca de 150 pessoas estavam no interior da mesquita.
Segundo Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), "Os combatentes do EI estão em todos os lados de Palmira e perto do sítio arqueológico". Um dos militantes em Palmira, Mohamad Hasan al-Homsi, confirmou que as tropas do regime caíram e se retiraram de todas os postos sem oferecer resistência. Dessa forma, o EI avança em seu objetivo principal de criar um califado na região.
Para a Unesco, a destruição do sítio arqueológico de Palmira, seria uma "enorme perda para a humanidade", alertou a diretora da organização.
"Palmira é um extraordinário patrimônio da humanidade no deserto e qualquer destruição ocorrida em Palmira seria não apenas um crime de guerra, mas também uma enorme perda para a humanidade", disse Irina Bokova em um vídeo publicado pela organização, que tem sede em Paris.
Contra-ataque em Ramadi
A cidade de Palmira é estratégica para o EI porque está situada no grande deserto sírio, na fronteira com a província iraquiana de Al-Anba, que os jihadistas controlam em grande parte.
Nesta quinta-feira, as forças iraquianas apoiadas pelas milícias xiitas se preparavam para iniciar uma contraofensiva para recuperar Ramadi, capital desta província do Iraque que está sob controle do EI desde 17 de maio.
Califado
Os jihadistas sunitas que proclamaram a criação de um califado nas zonas conquistadas do Iraque e Síria se apresentam como herdeiros de um regime que existiu da época do profeta Maomé até um século atrás.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que a partir de agora se chama Estado Islâmico (EI), pediu a todos os muçulmanos que jurem lealdade a seu chefe, proclamado califa, o que representa uma ameaça para o papel da Al-Qaeda na causa jihadista mundial.
O que é um califado?
Depois da morte do profeta Maomé, em 632, seus seguidores concordaram com a criação do califado, que significa sucessão em árabe, como um novo sistema de governo.
O califa é literalmente o sucessor do profeta como chefe da nação e líder da "umma", comunidade de muçulmanos, e tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) na terra do Islã.
Atentado
O grupo Estado Islâmico reivindicou, nesta sexta-feira (22), o atentado suicida em uma mesquita muçumana na Arábia Saudita, ocorrida hoje e, as primeiras informações dão conta que pelo menos 30 pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas.
O ataque aconteceu durante as orações de sexta-feira. Uma das testemunhas relatou uma grande explosão na mesquita Imam Ali na vila de al-Qadeeh. Ainda segundo essa testemunha, no momento da explosão, cerca de 150 pessoas estavam no interior da mesquita.
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