FUTURO
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN),
vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado,
presidiu, ontem, quarta-feira (27), audiência pública que debateu o
futebol feminino e as formas de financiamento para o esporte. Na
audiência, os participantes reforçarem que, apesar dos avanços, o Brasil
precisa ainda criar um calendário para o esporte, acabar com os
preconceitos e incentivar formas de garantir patrocínios para a área.
“O esporte tem que ser visto como um fator de inclusão social”, destacou a senadora. Ela chamou a atenção também para a necessidade de o governo unificar as políticas e as ações dos diversos ministérios envolvidos com o tema, como a Secretaria de Políticas de Mulheres da Presidência da República e o Ministério do Esporte. Fátima sugeriu que seja criada uma conferência nacional do esporte, nos moldes na Conferência Nacional de Educação, e propôs que o Ministério do Esporte atualize a Lei de Incentivo ao Esporte, cuja vigência termina em 2015. A senadora também chamou a atenção dos presentes para a importância de se acompanhar de perto a tramitação da MP 671/2015, que condiciona a renegociação das dívidas dos clubes ao apoio ao futebol feminino. “O futebol feminino quer mais respeito e mais incentivos. Sabemos das ações do Ministério do Esporte, mas precisamos de mais políticas públicas. Vamos dar um basta aos preconceitos e à discriminação, para que tenhamos mais medidas afirmativas”, disse.
A representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Beatriz Gregório, disse que, apesar dos avanços, há ainda inúmeros desafios a serem enfrentados: “Precisamos garantir o pleno direito ao esporte e ao lazer, superar os preconceitos, criar um calendário Nacional e Internacional, além de profissionalizar as mulheres, não as atletas, mas em outras funções, como técnicas e árbitras”, ressaltou.
A ex-medalhista olímpica Leila Barros, atual secretária de Esporte e Lazer do Governo do DF, disse que é preciso discutir o esporte como fator de inclusão, base e futuro do país.
Financiamento
A coordenadora-geral de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Mariléia dos Santos, conhecida no mundo do esporte como Michael Jackson. destacou que, de 2012 a 2014, o país investiu mais de R$ 24 milhões no futebol feminino. ” Estamos à disposição para trocamos ideias, para promover o esporte feminino no Brasil”, reforçou.
O diretor de marketing da Caixa Econômica Federal, Gerson Bordignon, afirmou que o órgão continuará financiando o esporte brasileiro e o futebol feminino.
No final da audiência, foi apresentada a campanha de 120 anos do futebol feminino, da Associação Fifa/Eies/FGV/Alumni, que inclui lançamento de um selo, uma mostra, uma partida amistosa de jogadoras de várias épocas e um projeto de resolução que cria a medalha Miss Nettie Honeyball.
Participaram ainda da audiência pública o embaixador do Reino Unidos, Alex Ellis; o presidente da associação FIFA/CIES/FGV/ALUMNI, Marcos Antônio Teixeira; a coordenadora de Campanha do Escritório da ONU mulheres no Brasil, Amanda Kamnachek; o secretário nacional de futebol e defesa dos direitos do torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam; a atleta Débora de Oliveira, a Debinha, da seleção brasileira; Marco Aurélio Cunha, e o coordenador de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha.
Os senadores Romário, Regina Sousa, Hélio José, Omar Azis e Vanessa Grazziotin também estiveram na audiência.
“O esporte tem que ser visto como um fator de inclusão social”, destacou a senadora. Ela chamou a atenção também para a necessidade de o governo unificar as políticas e as ações dos diversos ministérios envolvidos com o tema, como a Secretaria de Políticas de Mulheres da Presidência da República e o Ministério do Esporte. Fátima sugeriu que seja criada uma conferência nacional do esporte, nos moldes na Conferência Nacional de Educação, e propôs que o Ministério do Esporte atualize a Lei de Incentivo ao Esporte, cuja vigência termina em 2015. A senadora também chamou a atenção dos presentes para a importância de se acompanhar de perto a tramitação da MP 671/2015, que condiciona a renegociação das dívidas dos clubes ao apoio ao futebol feminino. “O futebol feminino quer mais respeito e mais incentivos. Sabemos das ações do Ministério do Esporte, mas precisamos de mais políticas públicas. Vamos dar um basta aos preconceitos e à discriminação, para que tenhamos mais medidas afirmativas”, disse.
A representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Beatriz Gregório, disse que, apesar dos avanços, há ainda inúmeros desafios a serem enfrentados: “Precisamos garantir o pleno direito ao esporte e ao lazer, superar os preconceitos, criar um calendário Nacional e Internacional, além de profissionalizar as mulheres, não as atletas, mas em outras funções, como técnicas e árbitras”, ressaltou.
A ex-medalhista olímpica Leila Barros, atual secretária de Esporte e Lazer do Governo do DF, disse que é preciso discutir o esporte como fator de inclusão, base e futuro do país.
Financiamento
A coordenadora-geral de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Mariléia dos Santos, conhecida no mundo do esporte como Michael Jackson. destacou que, de 2012 a 2014, o país investiu mais de R$ 24 milhões no futebol feminino. ” Estamos à disposição para trocamos ideias, para promover o esporte feminino no Brasil”, reforçou.
O diretor de marketing da Caixa Econômica Federal, Gerson Bordignon, afirmou que o órgão continuará financiando o esporte brasileiro e o futebol feminino.
No final da audiência, foi apresentada a campanha de 120 anos do futebol feminino, da Associação Fifa/Eies/FGV/Alumni, que inclui lançamento de um selo, uma mostra, uma partida amistosa de jogadoras de várias épocas e um projeto de resolução que cria a medalha Miss Nettie Honeyball.
Participaram ainda da audiência pública o embaixador do Reino Unidos, Alex Ellis; o presidente da associação FIFA/CIES/FGV/ALUMNI, Marcos Antônio Teixeira; a coordenadora de Campanha do Escritório da ONU mulheres no Brasil, Amanda Kamnachek; o secretário nacional de futebol e defesa dos direitos do torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam; a atleta Débora de Oliveira, a Debinha, da seleção brasileira; Marco Aurélio Cunha, e o coordenador de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha.
Os senadores Romário, Regina Sousa, Hélio José, Omar Azis e Vanessa Grazziotin também estiveram na audiência.
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