Segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das primeiras parlamentares a chegar ao plenário do Senado para o julgamento final de Dilma, aliados querem que a dosimetria do impeachment seja votada depois do questionamento sobre se a petista cometeu ou não crime de responsabilidade. Eles alegam que a penalidade imposta ao detentor do cargo de presidente, ou seja, o impeachment propriamente dito, deve ser separada da eventual punição de banimento de funções públicas. As chances de êxito da estratégia são remotas, mas, se consolidada, abriria a possibilidade de ela não ter de ser submetida a oito anos de afastamento da vida pública, contados a partir de 1º de janeiro de 2019, data originalmente prevista para o término de seu mandato.
Na reta final do julgamento de Dilma, Vanessa e outros três senadores devem se alternar para falar os dez minutos a quem têm direito na sessão desta quarta. “Serão dois do PT e dois de outros partidos. O argumento é mais para ficar registrado, para marcar posição”, admitiu Vanessa sobre as chances de aliados de Dilma conseguirem algum sucesso.
Por Laryssa Borges/Veja
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