Doze presos foram transferidos para unidade federal em Mossoró (Foto: Divulgação/Iapen)
A operação para a transferência iniciou durante a madrugada desta sexta e os presos foram levados em um avião da Polícia Federal, segundo o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias. Outros oito presos, também considerados como lideranças de grupos criminosos no estado do Acre, foram transferidos do Francisco D'Oliveira Conde para o presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro.
"Esses presos foram levados em comboio para o aeroporto de Rio Branco, lá foram feitos exames de corpo delito para serem encaminhados para Mossoró. São 12 pessoas de alto poder lesivo, que fazem parte do crime no estado e que têm certa liderança no mundo do crime. Não descarto a hipótese de outras transferências", afirmou o secretário.
Mais de 100 pessoas foram presas em todo o estado do Acre desde o início dos ataques, segundo informações da Segurança.
Quanto aos detentos transferidos para o presídio Federal, Farias afirma que se tratam tanto de pessoas presas durante as operações realizadas nos ataques, como de outros que já estavam no sistema prisional.
O diretor do Iapen, Martin Hessel, afirmou que com as transferências é possível que a situação dentro do presídio seja "tranquilizada". "Existe a questão de presos que têm comando em relação à motins e rebeliões, e nesse sentido, entendemos que essas transferências vão trazer uma certa normalidade de comportamento, tendo em vista que são pessoas que tinham essa liderança", disse.
Início dos ataques
A onda de atentados teve início após Macio Pires Teles do Nascimento, de 18 anos, morrer em uma troca de tiros com a polícia no bairro Vila Acre, na terça (16). Segundo a PM, Nascimento fez uma família refém durante um assalto e, ao tentar fugir, entrou em confronto com a PM e foi baleado.
Uma das nove ocorrências registradadas na primeira noite foi a perda total do arquivo cultural do Parque Capitão Círiaco. A Sesp-AC anunciou uma operação com a convocação de 373 agentes das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal (PRF), do Exército, do Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans), além de representantes do Ministério Público (MP-AC) e do Judiciário.
Presos são ligados a grupos criminosos, diz Segurança (Foto: Divulgação/Iapen)
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