O
Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina), na zona Norte de
Natal, referência em atendimento materno-infantil do Rio Grande do
Norte, iniciou nesta terça-feira (30) a reforma e ampliação dos leitos
da Casa da Mãe Cidadã e ambiência das enfermarias do alojamento
conjunto. O objetivo é garantir uma melhor acomodação às mães no
pós-parto, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Humanização
(PNH). A reforma e ampliação serão custeadas pelo Ministério da Saúde,
com recursos da Rede Cegonha e contrapartida do Governo do Estado.
Com capacidade de 62 leitos, o setor de
alojamento conjunto recebe as mães e bebês no pós-parto, além de
acompanhante. Serão feitas reformas e adequações na ambientação do
local, nos banheiros e climatização. A primeira intervenção será feita
na parte lateral dos leitos do alojamento conjunto, fazendo separação do
corredor para atender leitos que funcionam como referência de gestante
de alto risco.
De acordo com a diretora geral do Hospital Santa
Catarina, Maria José de Pontes, as obras têm um prazo de conclusão
estimado em 90 dias, mas não vão alterar a estada das mães que estão com
filho recém-nascido interno na UTI neonatal. Por outro lado, a
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) traçou uma solução
conjunta com outras maternidades de Natal e do estado para assumirem
essa demanda temporária.
Segundo explica a diretora do hospital, as
parturientes de baixo risco (risco habitual) do Distrito Norte I
(Pajuçara, Potengi, África e Redinha) serão acolhidas pela Maternidade
Leide Morais, sendo referenciadas pelas unidades básicas. As
gestantes/parturientes de baixo risco (risco habitual), dos municípios
da 3ª Regional de Saúde,serão encaminhadas para Macaíba que acolherá os
municípios que não têm maternidade nesta região. Já as parturientes de
João Câmara e São Gonçalo devem ser atendidas nas maternidades do
próprio município.
“Diante desta situação de extrema necessidade de
aprimoramento da ambiência do Hospital Santa Catarina contamos com a
colaboração dos secretários de Saúde dos municípios, além dos diretores e
coordenadores dos hospitais e maternidades da 3ª Região”, reforça Maria
José de Pontes.
por:AgoraRN
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