quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Fiéis ficam na fila por nove horas para ver Padre Reginaldo Manzotti na Bienal do Livro. Católicos de outros Estados se deslocaram até a capital paulista nesta terça para a sessão de autógrafos com o religioso

FIÉS

O Padre Reginaldo Manzotti na Bienal do Livro de São Paulo 2016 (crédito: Fernanda Grillo/VEJA)
O Padre Reginaldo Manzotti na Bienal do Livro de São Paulo 2016 (crédito: Fernanda Grillo/VEJA)
Mabi de Barros

Entre os jovens e idosos que aguardavam o autógrafo do Padre Reginaldo Manzotti na 24ª Bienal do Livro de São Paulo, nesta terça-feira, há um consenso: o clérigo traduz o evangelho, palavra de Jesus Cristo na Bíblia, para os leitores, aproximando-os da religião. O motivo para tanta admiração pode até ser “abençoado”, mas a devoção do público ao padre é equivalente à que fãs têm por um astro pop: o católico era aguardado pelos fiéis nove horas antes de a sessão de autógrafos começar. Padre Reginaldo distribuiu assinaturas em seu último lançamento, Encontros, da trilogia Sinais Sagrados (Editora Petra).

Entre seus fãs e fiéis, Maria Cecília Vieira, 23, de Fortaleza, veio a São Paulo exclusivamente para a Bienal do Livro, a fim de conseguir um autógrafo do Padre Reginaldo para a sua mãe, Francisca, 60, que por causa da idade não pôde vir. Já Marilene Vilela, 60, de Recife, foi surpreendida pelo conselho do padre: “Ele me disse para não seguir um padre, porque o autor das bênçãos era Jesus Cristo, que somente age através do Espirito Santo nele (Padre Reginaldo)“. Ela ainda foi abençoada pelo clérigo, no próprio local do evento.

Mesmo diante da longa fila, Padre Reginaldo cumprimentou a maioria dos que lá esperavam por seu autógrafo, e até dispensou tempo para algumas selfies. “A missão deste livro é mostrar às pessoas que não existe causa perdida. São oito personagens extremamente problemáticas, cheias de defeitos – uma até possuída pelo demônio -, mas Jesus as encontrou e transformou” disse ele ao site de VEJA.

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