EM NATAL
Um homem foi preso nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira
(31) ao tentar praticar um roubo a uma padaria na Av. Maranguape, no
Conjunto Panatis, em Natal. Geovani Carlos dos Santos Alves, 19 anos,
anunciou o roubo de posse de uma arma de fogo. Houve gritaria e a PM foi
acionada. Rapidamente os PM’s chegaram e conseguiram deter o acusado no
momento em que ele tentava fazer o proprietário de refém.
Geovani Carlos foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia Civil.
(190RN)
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Jovem é morto com mais de 20 tiros de pistola na Cidade de Antônio Martins,RN
EM ANTÔNIO MARTINS/RN
O crime aconteceu no inicio da noite desta segunda-feira, 29 de outubro e teve como vitima Luiz Fernando Silva de 21 anos de idade, desocupado que residia na cidade de Antônio Martins, no Oeste do Rio Grande do Norte.
O corpo de Luiz Fernando foi encontrado crivado de balas no meio da Rua Francisco Augusto, no bairro Cruzeiro, por volta das 19h. Ele foi alvejado com cerca de 20 tiros de pistolas ponto 40 e 09mm, a maioria na cabeça e morreu no local.
O local é bastante escuro e com poucas casas em volta. Ninguém deu qualquer tipo de informação a policia sobre a ocorrência.
O Delegado Aroldo Sales Junior, da Delegacia Regional de Alexandria acompanhou os procedimentos realizados no local pela equipe do Itep e informou que existiam algumas ocorrências de furtos envolvendo o nome da vitima.
(O Câmera)
O crime aconteceu no inicio da noite desta segunda-feira, 29 de outubro e teve como vitima Luiz Fernando Silva de 21 anos de idade, desocupado que residia na cidade de Antônio Martins, no Oeste do Rio Grande do Norte.
O corpo de Luiz Fernando foi encontrado crivado de balas no meio da Rua Francisco Augusto, no bairro Cruzeiro, por volta das 19h. Ele foi alvejado com cerca de 20 tiros de pistolas ponto 40 e 09mm, a maioria na cabeça e morreu no local.
O local é bastante escuro e com poucas casas em volta. Ninguém deu qualquer tipo de informação a policia sobre a ocorrência.
O Delegado Aroldo Sales Junior, da Delegacia Regional de Alexandria acompanhou os procedimentos realizados no local pela equipe do Itep e informou que existiam algumas ocorrências de furtos envolvendo o nome da vitima.
(O Câmera)
Polícia Militar prende um homem, duas mulheres e apreende menor e arma de fogo após roubo em Baraúna RN
BARAÚNA/RN
Policiais militares do destacamento de Baraúna, prenderam nesta terça feira 30 de outubro, um homem conhecido como Wesley, duas mulheres de nomes, Amanda e Vitória e apreenderam um adolescente acusados de roubar um veículo na Comunidade de Vertentes na zona rural daquele município.
Com o quarteto os policiais apreenderam uma arma de fogo de fabricação artesal em formato de fuzil, mas compatível com munição calibre 38 e o carro tomado de assalto. Os quatro foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil do município, confessaram o roubo, sendo os maiores autuados em flagrante por roubo (art.157), corrupção de menor e posse ilegal de arma de fogo. Já o menor foi autuado por ato infracional análogo a roubo.
Quando o delegado Paulo Oliveira realizava os procedimentos, uma mulher e o homem fugiram algemados, mas minutos depois foram capturados pelos policiais civis. Amanda e Vitória foram encaminhadas ao Pavilhão Feminino da Penitenciária Mário Negócio, Wesley foi conduzido à Cadeia Pública e o adolescente entregue ao CIAD em Mossoró.
(Fim da Linha)
Policiais militares do destacamento de Baraúna, prenderam nesta terça feira 30 de outubro, um homem conhecido como Wesley, duas mulheres de nomes, Amanda e Vitória e apreenderam um adolescente acusados de roubar um veículo na Comunidade de Vertentes na zona rural daquele município.
Com o quarteto os policiais apreenderam uma arma de fogo de fabricação artesal em formato de fuzil, mas compatível com munição calibre 38 e o carro tomado de assalto. Os quatro foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil do município, confessaram o roubo, sendo os maiores autuados em flagrante por roubo (art.157), corrupção de menor e posse ilegal de arma de fogo. Já o menor foi autuado por ato infracional análogo a roubo.
Quando o delegado Paulo Oliveira realizava os procedimentos, uma mulher e o homem fugiram algemados, mas minutos depois foram capturados pelos policiais civis. Amanda e Vitória foram encaminhadas ao Pavilhão Feminino da Penitenciária Mário Negócio, Wesley foi conduzido à Cadeia Pública e o adolescente entregue ao CIAD em Mossoró.
(Fim da Linha)
Polícia Civil prende suspeito de balear menina em Macaíba. Suspeito foi preso em Poço Branco pelos agentes da DP de Macaíba
PRESO EM POÇO BRANCO/RN
A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira
(31) no município de Poço Branco, a 60 quilômetros de Natal, um homem
suspeito de ser o autor do disparo que matou a menina Paula Isamara
Mendes, de dois anos, durante a festa de aniversário da avó em Macaíba,
na grande Natal.
O suspeito foi preso pelos agentes da Delegacia de Polícia de Macaíba no inicio da manhã em uma residência, que seria de familiares. Durante as oitivas, o suspeito admitiu aos agentes que ele efetuou o disparo que vitimou a menina.
O suspeito explicou “que passava de moto e um rapaz que estava na casa vizinha a da festa havia apontado uma arama para ele. E que atirou primeiro para não ser morto”. Porém os policiais contestaram a história e que o acusado tinha a intenção de matar o rival que estava na calçada.
RELEMBRE O CASO
Paula Isamara Mendes estava com sua mãe na calçada da casa da avó celebrando o aniversário, quando foi atingida por um tiro na cabeça. Um homem que estava perto da festa, numa casa ao lado, era o verdadeiro alvo do disparo.
Ele também foi baleado, mas resistiu ao ferimento. Já a menina foi socorrida e passou dois dias internada na UTI do Hospital Walfredo Gurgel. Paula Isamara Mendes teve morte cerebral confirmada no dia 4 de setembro.
O caso comoveu os moradores que auxiliaram os policiais a identificar os suspeito do disparo que estava desaparecido desde o crime.
(Portal no Ar)
O suspeito foi preso pelos agentes da Delegacia de Polícia de Macaíba no inicio da manhã em uma residência, que seria de familiares. Durante as oitivas, o suspeito admitiu aos agentes que ele efetuou o disparo que vitimou a menina.
O suspeito explicou “que passava de moto e um rapaz que estava na casa vizinha a da festa havia apontado uma arama para ele. E que atirou primeiro para não ser morto”. Porém os policiais contestaram a história e que o acusado tinha a intenção de matar o rival que estava na calçada.
RELEMBRE O CASO
Paula Isamara Mendes estava com sua mãe na calçada da casa da avó celebrando o aniversário, quando foi atingida por um tiro na cabeça. Um homem que estava perto da festa, numa casa ao lado, era o verdadeiro alvo do disparo.
Ele também foi baleado, mas resistiu ao ferimento. Já a menina foi socorrida e passou dois dias internada na UTI do Hospital Walfredo Gurgel. Paula Isamara Mendes teve morte cerebral confirmada no dia 4 de setembro.
O caso comoveu os moradores que auxiliaram os policiais a identificar os suspeito do disparo que estava desaparecido desde o crime.
(Portal no Ar)
Bandidos explodem Bradesco e Correios no interior do RN. Prédios ficaram destruídos após as explosões
OURO BRANCO/RN
A madrugada foi de terror para os moradores da cidade de Ouro Branco, no Seridó Potiguar. Por volta das 2 horas deste quarta-feira (31), bandidos explodiram as agências do Bradesco e dos Correios do município.
De acordo com a PM, os criminosos estavam em uma caminhonete. Após o crime, os prédios ficaram destruídos. A quantidade de dinheiro levada não foi informada.
Ainda segundo a polícia, os suspeitos ainda atiraram contra a base da PM e fugiram com destino à Paraíba. Eles espalharam grampos na rodovia para evitar perseguição policial. Ninguém foi preso.
(Portal no Ar)
A madrugada foi de terror para os moradores da cidade de Ouro Branco, no Seridó Potiguar. Por volta das 2 horas deste quarta-feira (31), bandidos explodiram as agências do Bradesco e dos Correios do município.
De acordo com a PM, os criminosos estavam em uma caminhonete. Após o crime, os prédios ficaram destruídos. A quantidade de dinheiro levada não foi informada.
Ainda segundo a polícia, os suspeitos ainda atiraram contra a base da PM e fugiram com destino à Paraíba. Eles espalharam grampos na rodovia para evitar perseguição policial. Ninguém foi preso.
(Portal no Ar)
Fátima Bezerra terá total apoio do setor industrial, garante presidente da Fiern. Recém-empossado 1º diretor da Confederação Nacional da Indústria, Amaro Sales afirma que governadora eleita agora tem um compromisso com o Rio Grande do Norte
PARCERIA
Presidente da Fiern adiantou que “ela terá total apoio da entidade, desde que ataque os graves problemas que afligem o RN”
Um dia depois de empossado na Diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, amanheceu nesta quarta-feira,31, otimista com o futuro imediato.
No plano nacional, ele ainda espera que o governo Bolsonaro recue na decisão de extinguir o Ministério da Indústria e Comércio e, no plano local, que a recém- eleita governadora, Fátima Bezerra, ataque os principais problemas do RN, incluindo os fiscais, que hoje apresentam um rombo de R$ 1,2 bilhão por ano.
“Nós, da indústria, só temos um partido e ele é o Rio Grande do Norte”, afirmou Amaro, que assumiu oficialmente nesta terça-feira,30, o cargo de 1º Diretor Secretário da CNI, tendo seu vice na Fiern, o empresário Flávio Azevedo, empossado em outra diretoria da Confederação.
O Diretor 1º Secretário da Federação das Indústrias, Heyder Dantas, esteve presente à posse, que aconteceu durante a 9ª reunião da CNI, em Brasília. O empresário Robson Braga de Andrade foi reeleito à presidência da Confederação em votação unânime ainda no dia 8 de maio para o período 2018/ 2022.
Sobre o governo de Fátima Bezerra, que começa em 1º de janeiro, o presidente da Fiern adiantou que “ela terá total apoio da entidade representativa da indústria, desde que ataque os graves problemas que afligem o RN”.
Lembrou que nas duas sabatinas das quais participou a candidata do PT, Fátima se posicionou sempre com clareza no sentido de considerar as propostas contidas no programa Mais RN.
“Confiamos que ela fará uma gestão à altura dos desafios e nós, da indústria, estaremos à disposição e sempre abetos a colaborar”, resumiu Amaro Sales.
Sobre a possível extinção da pasta da Indústria e Comércio, que seria absorvida por um superministério da Fazenda sob o comando o economista Paulo Guedes, Amaro Sales seguiu rigorosamente a posição da CNI a respeito.
Para ele, a fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio “seria um grande equívoco”.
Lembrou que um segmento como o industrial, responsável por 21% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e pelo recolhimento de 32% dos impostos federais, uma fusão implicaria em prejuízo para as complexas agendas do setor.
Para o presidente da Fiern, Fazenda e Planejamento detém problemas tão específicos e, ao mesmo tempo, vitais para a economia, que acomodá-los sob um mesmo teto seria totalmente antiprodutivo, tanto que outros países desenvolvidos não seguem esse modelo.
(AgoraRN)
Presidente da Fiern adiantou que “ela terá total apoio da entidade, desde que ataque os graves problemas que afligem o RN”
Um dia depois de empossado na Diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, amanheceu nesta quarta-feira,31, otimista com o futuro imediato.
No plano nacional, ele ainda espera que o governo Bolsonaro recue na decisão de extinguir o Ministério da Indústria e Comércio e, no plano local, que a recém- eleita governadora, Fátima Bezerra, ataque os principais problemas do RN, incluindo os fiscais, que hoje apresentam um rombo de R$ 1,2 bilhão por ano.
“Nós, da indústria, só temos um partido e ele é o Rio Grande do Norte”, afirmou Amaro, que assumiu oficialmente nesta terça-feira,30, o cargo de 1º Diretor Secretário da CNI, tendo seu vice na Fiern, o empresário Flávio Azevedo, empossado em outra diretoria da Confederação.
O Diretor 1º Secretário da Federação das Indústrias, Heyder Dantas, esteve presente à posse, que aconteceu durante a 9ª reunião da CNI, em Brasília. O empresário Robson Braga de Andrade foi reeleito à presidência da Confederação em votação unânime ainda no dia 8 de maio para o período 2018/ 2022.
Sobre o governo de Fátima Bezerra, que começa em 1º de janeiro, o presidente da Fiern adiantou que “ela terá total apoio da entidade representativa da indústria, desde que ataque os graves problemas que afligem o RN”.
Lembrou que nas duas sabatinas das quais participou a candidata do PT, Fátima se posicionou sempre com clareza no sentido de considerar as propostas contidas no programa Mais RN.
“Confiamos que ela fará uma gestão à altura dos desafios e nós, da indústria, estaremos à disposição e sempre abetos a colaborar”, resumiu Amaro Sales.
Sobre a possível extinção da pasta da Indústria e Comércio, que seria absorvida por um superministério da Fazenda sob o comando o economista Paulo Guedes, Amaro Sales seguiu rigorosamente a posição da CNI a respeito.
Para ele, a fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio “seria um grande equívoco”.
Lembrou que um segmento como o industrial, responsável por 21% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e pelo recolhimento de 32% dos impostos federais, uma fusão implicaria em prejuízo para as complexas agendas do setor.
Para o presidente da Fiern, Fazenda e Planejamento detém problemas tão específicos e, ao mesmo tempo, vitais para a economia, que acomodá-los sob um mesmo teto seria totalmente antiprodutivo, tanto que outros países desenvolvidos não seguem esse modelo.
(AgoraRN)
TJRN inicia levantamento sobre casos de homicídio pendentes de sentença. Rio Grande do Norte é um dos locais mais violentos do país, a taxa de homicídio potiguar é de 53,4 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes, a terceira maior do Brasil
AGILIDADE
Contabilização dos casos de homicídio, bem como a de ações de violência contra mulheres e menores de idade, foi iniciada há dois meses
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) iniciou levantamento para contabilizar o número de homicídios pendentes de julgamento em todo o Estado. A medida decorre após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, pedir agilidade aos judiciários estaduais na realização de tribunais do júri de casos de violência contra mulheres e menores de idade.
A redução dos processos relacionados com mortes violentas é uma das metas do novo presidente do Supremo. “Quero anunciar que a Justiça Estadual privilegiará, entre outros, como já destacado, os casos de réus presos e, este é muito importante, que também virou uma epidemia: violência contra mulheres e menores de idade”, afirmou Dias Toffoli, durante cerimônia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.
Segundo o TJRN, a contabilização dos casos de homicídio, bem como a de ações de violência contra mulheres e menores de idade, foi iniciada há dois meses. A expectativa é de que o relatório seja publicado ainda no início de novembro. As varas de justiça instaladas no interior do Rio Grande do Norte estão encaminhando os dados para a sede do Judiciário, em Natal, que fará a divisão dos processos para organização dos tribunais de júri.
O Rio Grande do Norte, segundo dados do os dados do Atlas da Violência, organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é um dos locais mais violentos do País. A taxa de homicídio potiguar é de 53,4 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes – a terceira maior do Brasil.
(AgoraRN)
Contabilização dos casos de homicídio, bem como a de ações de violência contra mulheres e menores de idade, foi iniciada há dois meses
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) iniciou levantamento para contabilizar o número de homicídios pendentes de julgamento em todo o Estado. A medida decorre após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, pedir agilidade aos judiciários estaduais na realização de tribunais do júri de casos de violência contra mulheres e menores de idade.
A redução dos processos relacionados com mortes violentas é uma das metas do novo presidente do Supremo. “Quero anunciar que a Justiça Estadual privilegiará, entre outros, como já destacado, os casos de réus presos e, este é muito importante, que também virou uma epidemia: violência contra mulheres e menores de idade”, afirmou Dias Toffoli, durante cerimônia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.
Segundo o TJRN, a contabilização dos casos de homicídio, bem como a de ações de violência contra mulheres e menores de idade, foi iniciada há dois meses. A expectativa é de que o relatório seja publicado ainda no início de novembro. As varas de justiça instaladas no interior do Rio Grande do Norte estão encaminhando os dados para a sede do Judiciário, em Natal, que fará a divisão dos processos para organização dos tribunais de júri.
O Rio Grande do Norte, segundo dados do os dados do Atlas da Violência, organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é um dos locais mais violentos do País. A taxa de homicídio potiguar é de 53,4 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes – a terceira maior do Brasil.
(AgoraRN)
Cemitérios públicos de Natal têm programação especial para o Dia de Finados. Secretaria Municipal de Serviços Urbanos promoverá uma programação especial com celebrações religiosas nos cemitérios durante o Dia de Finados
LEMBRANÇAS
Celebrações religiosas acontecerão nos cemitérios públicos de Natal
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) promoverá uma programação especial com celebrações religiosas nos cemitérios durante o Dia de Finados, que acontece nesta sexta-feira, 2, um dia de homenagens para lembrar os entes queridos.
As celebrações acontecerão nos cemitérios públicos da cidade: Bom Pastor I, II, Nova Descoberta, Redinha, Ponta Negra, Pajuçara e Alecrim. A programação contará com cultos ecumênicos durante todo dia.
A Semsur realizou o cadastramento dos ambulantes, ao todo foram registrados 97 vendedores, para atuar nas áreas próximas aos cemitérios. Os vendedores terão um espaço com iluminação e bancas para dispor seus materiais.
As bancas estão organizadas por gênero de produto, em espaços apropriados que não dificultem a circulação de pessoas e nos entornos dos cemitérios públicos de Natal.
No feriado do Dia dos Finados os cemitérios ficarão abertos para visitação das 6h até às 20h e contarão com a presença da Guarda Municipal.
Confira a programação completa para o Dia de Finados:
CEMITÉRIO ALECRIM
6h – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
7h30 – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
9h – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
10h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
11h30 – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
17h30 – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
CEMITÉRIO PARQUE NOVA DESCOBERTA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe Antônio
8h30 – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
10h – Igreja Católica (Missa) – Pe Rinaldo
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Antônio
BOM PASTOR I
7h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
8h – Igreja Católica (Missa) – Pe Campos
10h – Igreja Católica (Missa) – Pe Cassiano
13h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
14h – Igreja Católica (Missa) – Pe Gentil
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Cláudio
BOM PASTOR II
7h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
8h – Igreja Católica (Missa) – Pe Bruno
10h – Igreja Católica (Missa) – Dom Jaime (Arcebispo de Natal)
14h – Igreja Católica (Missa) – Pe Alberto
15h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa)
CEMITÉRIO PONTA NEGRA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Farias
8h30 – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
10h – Igreja Católica Brasileira (Missa) – Pe Francildo
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Alcimário
17h30 – Igreja Católica Brasileira (Missa) – Pe Francildo
CEMITÉRIO REDINHA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
9h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
18h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
CEMITÉRIO IGAPÓ
9h – Igreja Anglicana do Brasil (Missa) – Pe Itan César
10h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
12h – Igreja Anglicana do Brasil (Missa) – Pe Itan César
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
17h – Igreja Anglicana do Brasil (Missa) – Pe Itan César
CEMITÉRIO PAJUÇARA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
9h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
(AgoraRN)
Celebrações religiosas acontecerão nos cemitérios públicos de Natal
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) promoverá uma programação especial com celebrações religiosas nos cemitérios durante o Dia de Finados, que acontece nesta sexta-feira, 2, um dia de homenagens para lembrar os entes queridos.
As celebrações acontecerão nos cemitérios públicos da cidade: Bom Pastor I, II, Nova Descoberta, Redinha, Ponta Negra, Pajuçara e Alecrim. A programação contará com cultos ecumênicos durante todo dia.
A Semsur realizou o cadastramento dos ambulantes, ao todo foram registrados 97 vendedores, para atuar nas áreas próximas aos cemitérios. Os vendedores terão um espaço com iluminação e bancas para dispor seus materiais.
As bancas estão organizadas por gênero de produto, em espaços apropriados que não dificultem a circulação de pessoas e nos entornos dos cemitérios públicos de Natal.
No feriado do Dia dos Finados os cemitérios ficarão abertos para visitação das 6h até às 20h e contarão com a presença da Guarda Municipal.
Confira a programação completa para o Dia de Finados:
CEMITÉRIO ALECRIM
6h – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
7h30 – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
9h – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
10h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
11h30 – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
17h30 – Igreja Católica (Missa) – Pe Motta
CEMITÉRIO PARQUE NOVA DESCOBERTA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe Antônio
8h30 – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
10h – Igreja Católica (Missa) – Pe Rinaldo
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Antônio
BOM PASTOR I
7h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
8h – Igreja Católica (Missa) – Pe Campos
10h – Igreja Católica (Missa) – Pe Cassiano
13h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
14h – Igreja Católica (Missa) – Pe Gentil
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Cláudio
BOM PASTOR II
7h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
8h – Igreja Católica (Missa) – Pe Bruno
10h – Igreja Católica (Missa) – Dom Jaime (Arcebispo de Natal)
14h – Igreja Católica (Missa) – Pe Alberto
15h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa)
CEMITÉRIO PONTA NEGRA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Farias
8h30 – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
10h – Igreja Católica Brasileira (Missa) – Pe Francildo
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe Alcimário
17h30 – Igreja Católica Brasileira (Missa) – Pe Francildo
CEMITÉRIO REDINHA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
9h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
18h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
CEMITÉRIO IGAPÓ
9h – Igreja Anglicana do Brasil (Missa) – Pe Itan César
10h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
12h – Igreja Anglicana do Brasil (Missa) – Pe Itan César
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
17h – Igreja Anglicana do Brasil (Missa) – Pe Itan César
CEMITÉRIO PAJUÇARA
7h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
9h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
14h – Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC NATAL)
16h – Igreja Católica (Missa) – Pe João Maria
(AgoraRN)
Em reunião com bancada, Fátima pede recursos para segurança, saúde, educação. Petista disse ter compromisso firmado com investimentos na infraestrutura hídrica potiguar, que considera “um dos mais importantes reservatórios do RN”
PRIORIDADES
Governadora eleita também citou que deseja iniciar as obras do ramal Apodi-Mossoró
A governadora eleita Fátima Bezerra (PT) participou nesta terça-feira (30) de reunião com os demais membros da bancada federal potiguar. Em pauta, a definição de emendas para 2019 no Rio Grande do Norte. A futura gestora solicitou aos representantes do Estado a destinação de recursos para as áreas da segurança, saúde, educação e para a continuação das obras da barragem de Oiticica.
“Levando em consideração a grave crise que o RN enfrenta no ponto de vista da violência, criminalidade, precariedade no âmbito da saúde. Os investimentos na área da educação também são importantes. Nós temos que pautar as emendas de interesses da população do RN. Contamos com o espírito público e de união desta bancada”, disse a atual senadora.
Fátima disse ter compromisso firmado com investimentos na infraestrutura hídrica potiguar. Além de Oiticica, que considera “um dos mais importantes reservatórios do RN”, a governadora eleita também citou que deseja iniciar as obras do ramal Apodi-Mossoró, bem como a questão dos investimentos na manutenção do Porto Ilha, em Areia Branca.
A petista ainda lembrou que é preciso a destinação de emendas para a UFRN, UERN, Ufersa e IFRN. “Foi uma importante reunião porque estamos definindo os rumos do orçamento no que diz respeito ao Estado”, disse.
A senadora também pediu que seja suspensa a transferência de um dos VLTs da CBTU de Natal para Brasília. “Essa operação precisa ser suspensa. Precisamos retomar o projeto de modernização dos Trens Urbanos de Natal”, afirmou.
(AgoraRN)
Governadora eleita também citou que deseja iniciar as obras do ramal Apodi-Mossoró
A governadora eleita Fátima Bezerra (PT) participou nesta terça-feira (30) de reunião com os demais membros da bancada federal potiguar. Em pauta, a definição de emendas para 2019 no Rio Grande do Norte. A futura gestora solicitou aos representantes do Estado a destinação de recursos para as áreas da segurança, saúde, educação e para a continuação das obras da barragem de Oiticica.
“Levando em consideração a grave crise que o RN enfrenta no ponto de vista da violência, criminalidade, precariedade no âmbito da saúde. Os investimentos na área da educação também são importantes. Nós temos que pautar as emendas de interesses da população do RN. Contamos com o espírito público e de união desta bancada”, disse a atual senadora.
Fátima disse ter compromisso firmado com investimentos na infraestrutura hídrica potiguar. Além de Oiticica, que considera “um dos mais importantes reservatórios do RN”, a governadora eleita também citou que deseja iniciar as obras do ramal Apodi-Mossoró, bem como a questão dos investimentos na manutenção do Porto Ilha, em Areia Branca.
A petista ainda lembrou que é preciso a destinação de emendas para a UFRN, UERN, Ufersa e IFRN. “Foi uma importante reunião porque estamos definindo os rumos do orçamento no que diz respeito ao Estado”, disse.
A senadora também pediu que seja suspensa a transferência de um dos VLTs da CBTU de Natal para Brasília. “Essa operação precisa ser suspensa. Precisamos retomar o projeto de modernização dos Trens Urbanos de Natal”, afirmou.
(AgoraRN)
Felipe Alves deixa de ser o líder do prefeito na Câmara Municipal de Natal. Uma norma do regimento interno diz que o líder do governo não pode ser presidente de comissão e Felipe Alves comanda a de Justiça, uma das mais importantes
LEGISLATIVO
Felipe Alves não é mais o líder do prefeito na Câmara de Natal
O vereador Felipe Alves (MDB), primo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, não é mais o líder da Prefeitura do Natal na Câmara Municipal. Ele havia assumido o cargo de forma interina, após a saída da vereadora Nina Souza, que se licenciou do cargo para disputar a eleição para deputada estadual. Felipe Alves esclareceu que já é presidente da Comissão de Justiça da Câmara e pelo regimento interno da casa ele não pode executar as duas funções.
Por enquanto, a prefeitura está sem líder na Câmara de Vereadores. No entanto, o secretário municipal de Governo, Kléber Fernandes, deixou claro que Felipe Alves continua na base de apoio ao prefeito Álvaro Dias. “Há uma incompatibilidade regimental que impede que ele seja líder e presidente da Comissão da Justiça ao mesmo tempo, mas a relação permanece boa”, disse Kléber Fernandes. A prefeitura ainda não sabe quando indicará o novo líder do governo na Câmara Municipal.
Em apenas dois dias após as eleições, a relação entre o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves e o prefeito Álvaro Dias começa a dar sinais de desgaste. A secretária municipal de Assistência Social, Ilzamar Pereira da Silva, foi exonerada nesta terça-feira, 30. Durante a campanha, Andréa Ramalho, esposa do ex-prefeito orientou que funcionários comissionados votassem na candidatura de Nina Souza, que era líder de Carlos Eduardo na Câmara e essa secretaria recebeu essa recomendação. A orientação não foi bem digerida pelo prefeito Álvaro Dias, cujo filho Adjuto Dias, foi candidato a deputado estadual e acabou perdendo as eleições.
Com a saída de Carlos Eduardo e a derrota na disputa para o governo do Estado, ele passará pelo menos quatro anos sem disputar eleições. Na prefeitura do Natal, ele já havia sido reeleito, o que impede a disputa nas urnas. Álvaro Dias ainda mantém o secretariado deixado por Carlos Eduardo, mas com a saída de Ilzamar Pereira da Silva – da Assistência Social – pode ser um indício de que outras mudanças possam ocorrer.
(AgoraRN)
Felipe Alves não é mais o líder do prefeito na Câmara de Natal
O vereador Felipe Alves (MDB), primo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, não é mais o líder da Prefeitura do Natal na Câmara Municipal. Ele havia assumido o cargo de forma interina, após a saída da vereadora Nina Souza, que se licenciou do cargo para disputar a eleição para deputada estadual. Felipe Alves esclareceu que já é presidente da Comissão de Justiça da Câmara e pelo regimento interno da casa ele não pode executar as duas funções.
Por enquanto, a prefeitura está sem líder na Câmara de Vereadores. No entanto, o secretário municipal de Governo, Kléber Fernandes, deixou claro que Felipe Alves continua na base de apoio ao prefeito Álvaro Dias. “Há uma incompatibilidade regimental que impede que ele seja líder e presidente da Comissão da Justiça ao mesmo tempo, mas a relação permanece boa”, disse Kléber Fernandes. A prefeitura ainda não sabe quando indicará o novo líder do governo na Câmara Municipal.
Em apenas dois dias após as eleições, a relação entre o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves e o prefeito Álvaro Dias começa a dar sinais de desgaste. A secretária municipal de Assistência Social, Ilzamar Pereira da Silva, foi exonerada nesta terça-feira, 30. Durante a campanha, Andréa Ramalho, esposa do ex-prefeito orientou que funcionários comissionados votassem na candidatura de Nina Souza, que era líder de Carlos Eduardo na Câmara e essa secretaria recebeu essa recomendação. A orientação não foi bem digerida pelo prefeito Álvaro Dias, cujo filho Adjuto Dias, foi candidato a deputado estadual e acabou perdendo as eleições.
Com a saída de Carlos Eduardo e a derrota na disputa para o governo do Estado, ele passará pelo menos quatro anos sem disputar eleições. Na prefeitura do Natal, ele já havia sido reeleito, o que impede a disputa nas urnas. Álvaro Dias ainda mantém o secretariado deixado por Carlos Eduardo, mas com a saída de Ilzamar Pereira da Silva – da Assistência Social – pode ser um indício de que outras mudanças possam ocorrer.
(AgoraRN)
Mãe de menino fantasiado de escravo pede desculpas, fecha conta e apaga posts. Menino aparece pintado, com maquiagem que imita as escaras provocadas por chicotadas e tem as mãos acorrentadas
EM NATAL: FANTASIA POLÊMICA
Na postagem, mãe afirmou: 'Quando seu filho absorve o personagem! Vamos abrasileirar esse negócio! #Escravo' - Reprodução/ Facebook
São Paulo - Uma mãe pediu desculpas após mandar o filho
para uma festa de Halloween na escola fantasiado de escravo, em Natal.
Ela pediu desculpas, excluiu seguidores, fechou sua conta no Instagram e
apagou posts. "Queria somente pedir desculpas pelo fato! Jamais foi
minha intenção ofender alguém, estou extremamente arrependida por tudo
que aconteceu e me sentindo MUITO mal com os xingamentos e ameaças
horríveis que estão me mandando. Desculpa a todos, do fundo do meu
coração! #paz", escreveu a mulher na rede social Instagram nesta
terça-feira.
Mais cedo, a Promotoria de Justiça de Defesa da Criança
e do Adolescente do Ministério Público do Rio Grande do Norte instaurou
um procedimento para acompanhar o caso. Em nota, o MP afirmou que o
acompanhamento do caso transcorrerá em segredo de Justiça por envolver
uma criança, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA).
O Colégio CEI, onde a criança estuda, emitiu nota.
"Lamentavelmente, a escolha do traje para a participação do Halloween,
feita pela família do aluno, tocou numa ferida histórica do nosso país.
Amargamos as sequelas do trágico período da escravidão até os dias de
hoje. O Colégio CEI não incentiva nem compactua com qualquer tipo de
expressão de racismo ou preconceito, tendo os princípios da inclusão e
convivência com a diversidade como norte da nossa prática pedagógica". A
escola não impediu a participação do aluno na festa.
A mulher foi procurada pela reportagem, mas não respondeu às tentativas de contato telefônico.
Menino aparece pintado, com maquiagem que imita as escaras provocadas por chicotadas e tem as mãos acorrentadas - Reprodução/ Instagram
O caso ganhou repercussão nacional com a replicação em
massa da postagem feita pela mãe. Na postagem, ela afirmou: "Quando seu
filho absorve o personagem! Vamos abrasileirar esse negócio! #Escravo". O
menino aparece pintado, com maquiagem que imita as escaras provocadas
por chicotadas e tem as mãos acorrentadas.
Os comentários que se seguiram à publicação enalteciam a
criatividade da mãe. Quando as imagens começaram a circular nas redes
sociais, centenas de pessoas comentaram a postagem chamando-a de
"racista e preconceituosa". O cantor Marcelo D2 republicou as imagens e
entrou na discussão online. "Quando você pensa que já viu de tudo na
vida", escreveu o cantor.
Depois que a postagem do cantor ultrapassou os 2 mil
retweets no Instagram, a mãe se manifestou pela mesma rede social. "Não
leiam livros de história do Brasil. Eles dizem que existiu escravidão de
negros no país, mas isso é mentira. Não discuta com essa afirmação,
pois você estará sendo racista, A PIOR PESSOA, um lixo. Só não entendi
ainda se o problema foi o a fantasia ou o "17" na foto", escreveu.
O professor de História da África da Pontíficia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Amailton Magno de Azevedo,
avaliou como desnecessária a postura da mãe em fantasiar o filho de
escravo. Segundo Azevedo, trata-se de uma "abordagem ultrapassada,
falida e deslocada e que faz reavivar uma mentalidade escravocrata". "O
passado histórico ainda persiste no imaginário brasileiro. Temos que
combater este tipo de postura, mirar na pluralidade e ter outra
narrativa. O negro tem que ser inserido na sociedade de maneira mais
digna."
(por: Estadão Conteúdo)
Bebianno diz que ainda não foi feito convite formal a Moro. Ele admitiu, contudo, que o nome do juiz tem sido ventilado e que 'gostaria' de tê-lo à frente do Ministério da Justiça ou do Supremo Tribunal Federal
ELEIÇÕES 2018
Gustavo Bebianno - Reprodução de vídeo / TV Globo
Gustavo Bebianno - Reprodução de vídeo / TV Globo
Rio - O ex-presidente do PSL e um dos coordenadores da
campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, afirmou nesta
terça-feira, que nenhum convite formal foi feito a Sérgio Moro para
ocupar um possível cargo no futuro governo. Ele admitiu, contudo, que o
nome do juiz tem sido ventilado e que "gostaria" de tê-lo à frente do
Ministério da Justiça ou do Supremo Tribunal Federal.
"Ainda não foi feito um convite formal (a Sérgio Moro
para ministro). Está sendo ventilado o nome dele muito fortemente. É um
brasileiro seríssimo, comprometido com o que há de melhor para a nação. É
um nome que eu gostaria que estivesse na frente do Ministério da
Justiça ou do STF", disse.
Mais cedo, o próprio Moro divulgou uma nota em que
disse estar "honrado" com a lembrança de seu nome. Segundo ele, se o
convite foi efetivado, vai ser "objeto de ponderada discussão e
reflexão".
Anunciado para a Casa Civil de Bolsonaro, Onyx
Lorenzoni confirmou ainda, nesta terça-feira, que se reunirá com o atual
chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, amanhã às 16h00.
(por:Estadão Conteúdo)
PT faz ‘alerta à sociedade’ por vida de Lula: ‘Tememos’, diz Gleisi. A presidente do partido concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (30)
EX-PRESIDENTE
© Mauro Calove / Instituto Lula
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, disse nesta terça-feira, 30, em entrevista coletiva após reunião do Diretório Nacional da sigla, que o partido vai liderar o enfrentamento do movimento contra a aprovação da reforma da Previdência este ano.
Ontem, em entrevistas a emissoras de TV, o presidente eleito,
Jair Bolsonaro, disse que poderia tentar aprovar "algo" da reforma da
Previdência ainda em 2018. Assessores dele articulam uma aliança com o
governo e apoiadores do presidente Michel Temer no Congresso.
"Nós vamos ser contra as articulação de Bolsonaro e Temer no processo de transição", afirmou a senadora paranaense.
Para Gleisi, o partido tem grande responsabilidade "perante o Brasil e o povo brasileiro".
Além da reforma da Previdência, o movimento liderado pelo PT também vai se colocar contra o projeto de cessão onerosa e da lei antiterrorismo. Sobre esta última, Gleisi considerou a ideia de Bolsonaro como uma "tragédia". "Nós estamos vendo que vai ser a tônica do governo que vai se instalar em Brasília. Nós vamos nos colocar contra isso", afirmou.
A presidente do PT afirmou ainda que a frente de resistência também vai atuar na defesa das liberdades individuais. "Nós vamos organizar uma rede democrática de proteção solidária. Vamos organizar todos os advogados do partido, todos os que estão juntos, os juízes pela democracia, para garantir esses diretos", disse.
Líder da bancada do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta afirmou que o grupo tem força parlamentar para barrar estes projetos. "Vamos derrubar", afirmou, ao lado de Gleisi.
Processo eleitoral
Gleisi afirmou ainda que a eleição de Bolsonaro para a Presidência foi resultado de um processo "eivado de vícios e fraudes". Ela pontuou, contudo, que uma eventual cassação da chapa do presidente eleito deve ser discutida pela Justiça com base nos processos que já estão no Tribunal Eleitoral.
"O resultado das urnas é fato, agora o processo que levou a esse resultado é um processo que está eivado de vícios e de fraudes", disse Gleisi, citando desde a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o impedido da candidatura do petista ao Planalto.
A dirigente declarou ainda que a eleição de Bolsonaro consolida o "golpe" que começou com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Haddad
Gleisi afirmou também que o candidato derrotado do partido ao Planalto, Fernando Haddad, sai maior que a própria sigla do processo eleitoral.
"O PT dará todas as condições para que ele (Haddad) exerça o papel de articulador da frente de resistência com movimentos sociais e outros partidos políticos", disse a senadora.
Na avaliação de Gleisi, Haddad é a grande liderança do partido depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril em Curitiba. "Ele não precisa ter cargo no partido para participar de deliberações do PT, tanto que participou da reunião de hoje", afirmou.
Lula
A eleição de Bolsonaro desencadeou um temor no PT em relação às condições do ex-presidente Lula, preso em Curitiba após condenação na Lava Jato. Gleisi afirmou hoje que o partido teme pela vida de Lula e que vai pedir proteção maior ao ex-presidente.
A senadora citou falas de Bolsonaro dizendo que Lula vai "apodrecer na cadeia". "Tememos pela vida do presidente, queremos deixar um alerta à sociedade. Não tem ninguém que possa definir o que fazer com ele antes de um julgamento justo", afirmou a presidente do PT.
Ela relatou que o partido fará um pedido por "proteção maior da vida e da integridade" de Lula, sem detalhar que pedido seria esse. Após a coletiva de Gleisi, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirmou que há um "risco de as condições carcerárias piorarem" com base nas falas do Bolsonaro.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, havia defendido que o candidato derrotado nas eleições presidenciais Fernando Haddad assumisse a liderança de uma campanha pela liberdade de Lula, proposta rejeitada pela presidente do PT, para quem Haddad precisa priorizar a articulação de uma frente de oposição a Bolsonaro.
(por: Estadão Conteúdo)
© Mauro Calove / Instituto Lula
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, disse nesta terça-feira, 30, em entrevista coletiva após reunião do Diretório Nacional da sigla, que o partido vai liderar o enfrentamento do movimento contra a aprovação da reforma da Previdência este ano.
"Nós vamos ser contra as articulação de Bolsonaro e Temer no processo de transição", afirmou a senadora paranaense.
Para Gleisi, o partido tem grande responsabilidade "perante o Brasil e o povo brasileiro".
Além da reforma da Previdência, o movimento liderado pelo PT também vai se colocar contra o projeto de cessão onerosa e da lei antiterrorismo. Sobre esta última, Gleisi considerou a ideia de Bolsonaro como uma "tragédia". "Nós estamos vendo que vai ser a tônica do governo que vai se instalar em Brasília. Nós vamos nos colocar contra isso", afirmou.
A presidente do PT afirmou ainda que a frente de resistência também vai atuar na defesa das liberdades individuais. "Nós vamos organizar uma rede democrática de proteção solidária. Vamos organizar todos os advogados do partido, todos os que estão juntos, os juízes pela democracia, para garantir esses diretos", disse.
Líder da bancada do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta afirmou que o grupo tem força parlamentar para barrar estes projetos. "Vamos derrubar", afirmou, ao lado de Gleisi.
Processo eleitoral
Gleisi afirmou ainda que a eleição de Bolsonaro para a Presidência foi resultado de um processo "eivado de vícios e fraudes". Ela pontuou, contudo, que uma eventual cassação da chapa do presidente eleito deve ser discutida pela Justiça com base nos processos que já estão no Tribunal Eleitoral.
"O resultado das urnas é fato, agora o processo que levou a esse resultado é um processo que está eivado de vícios e de fraudes", disse Gleisi, citando desde a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o impedido da candidatura do petista ao Planalto.
A dirigente declarou ainda que a eleição de Bolsonaro consolida o "golpe" que começou com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Haddad
Gleisi afirmou também que o candidato derrotado do partido ao Planalto, Fernando Haddad, sai maior que a própria sigla do processo eleitoral.
"O PT dará todas as condições para que ele (Haddad) exerça o papel de articulador da frente de resistência com movimentos sociais e outros partidos políticos", disse a senadora.
Na avaliação de Gleisi, Haddad é a grande liderança do partido depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril em Curitiba. "Ele não precisa ter cargo no partido para participar de deliberações do PT, tanto que participou da reunião de hoje", afirmou.
Lula
A eleição de Bolsonaro desencadeou um temor no PT em relação às condições do ex-presidente Lula, preso em Curitiba após condenação na Lava Jato. Gleisi afirmou hoje que o partido teme pela vida de Lula e que vai pedir proteção maior ao ex-presidente.
A senadora citou falas de Bolsonaro dizendo que Lula vai "apodrecer na cadeia". "Tememos pela vida do presidente, queremos deixar um alerta à sociedade. Não tem ninguém que possa definir o que fazer com ele antes de um julgamento justo", afirmou a presidente do PT.
Ela relatou que o partido fará um pedido por "proteção maior da vida e da integridade" de Lula, sem detalhar que pedido seria esse. Após a coletiva de Gleisi, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirmou que há um "risco de as condições carcerárias piorarem" com base nas falas do Bolsonaro.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, havia defendido que o candidato derrotado nas eleições presidenciais Fernando Haddad assumisse a liderança de uma campanha pela liberdade de Lula, proposta rejeitada pela presidente do PT, para quem Haddad precisa priorizar a articulação de uma frente de oposição a Bolsonaro.
(por: Estadão Conteúdo)
Fernanda Montenegro sobre Bolsonaro: 'Ele não está lá por um milagre.' Na visão da atriz, quem votou no candidato do PSL não quer exatamente a volta do autoritarismo, mas, sim, que a sociedade melhore
SOBRE AS ELEIÇÕES
© AgNews/Francisco Cepeda
A atriz Fernanda Montenegro, de 89 anos, que foi ameaçada de morte durante a ditadura militar, falou ao UOL pela primeira vez sobre Jair Bolsonaro, eleito presidente do Brasil em segundo turno no último domingo (28).
"Eu não posso falar sobre o futuro. Eu posso falar sobre o
presente. Ele não está lá por um milagre. Os brasileiros votaram mais
nele do que no outro candidato. A pergunta é: corresponderá este homem a
este voto de credibilidade que a maioria deu a ele?", disse a atriz ao
UOL.
Para Fernanda, quem votou no candidato do PSL não quer exatamente a volta do autoritarismo, mas, sim, que a sociedade melhore.
"Não acredito que quem deu um voto a ele exija que ele vire um fascista enlouquecido, porque se isso acontecer, haverá uma reação. Senão estaríamos em um regime militar até hoje. Demorou muito para acabar [a ditadura], mas acabou."
"Eu não quero falar de Bolsonaro, eu quero falar sobre este voto de credibilidade para que todo um atendimento social exista. Que a saúde exista, o saneamento básico, a creche, os empregos existam. [Ele] Está chegando ao poder porque existem milhões de desempregados", afirmou.
Fernanda continuou: "Eu sei que, se não houver uma correspondência, uma harmonia e um atendimento nas necessidades sociais, [a credibilidade] pode parar no meio do caminho."
(por Notícias Ao Minuto)
© AgNews/Francisco Cepeda
A atriz Fernanda Montenegro, de 89 anos, que foi ameaçada de morte durante a ditadura militar, falou ao UOL pela primeira vez sobre Jair Bolsonaro, eleito presidente do Brasil em segundo turno no último domingo (28).
Para Fernanda, quem votou no candidato do PSL não quer exatamente a volta do autoritarismo, mas, sim, que a sociedade melhore.
"Não acredito que quem deu um voto a ele exija que ele vire um fascista enlouquecido, porque se isso acontecer, haverá uma reação. Senão estaríamos em um regime militar até hoje. Demorou muito para acabar [a ditadura], mas acabou."
"Eu não quero falar de Bolsonaro, eu quero falar sobre este voto de credibilidade para que todo um atendimento social exista. Que a saúde exista, o saneamento básico, a creche, os empregos existam. [Ele] Está chegando ao poder porque existem milhões de desempregados", afirmou.
Fernanda continuou: "Eu sei que, se não houver uma correspondência, uma harmonia e um atendimento nas necessidades sociais, [a credibilidade] pode parar no meio do caminho."
(por Notícias Ao Minuto)
Polícia Federal faz operação contra fraudes no Porto de Santos. Atuam na operação 100 policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal
'TRITÃO'
© Paulo Whitaker / Reuters
A Polícia Federal deflagrou (31) a Operação Tritão contra fraudes em licitações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresa estatal que é a autoridade portuária do Porto de Santos. O nome da operação remete a Tritão, na mitologia grega, conhecido como o rei dos mares.
A ação envolve a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União, a Receita Federal e o Ministério Público Federal.
São cumpridos sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília, todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.
Atuam na operação 100 policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal.
Segundo as investigações, o grupo atuava em processos licitatórios das áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria. As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet em setembro de 2016, no qual um assessor da presidência da Codesp confessava a prática de diversos delitos. O inquérito teve início em novembro de 2017.
Os autos apontam irregularidades em vários contratos, com fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários, como contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 37 milhões.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato e corrupção ativa e passiva, com penas de um a 12 anos de prisão.
(Agência Brasil)
© Paulo Whitaker / Reuters
A Polícia Federal deflagrou (31) a Operação Tritão contra fraudes em licitações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresa estatal que é a autoridade portuária do Porto de Santos. O nome da operação remete a Tritão, na mitologia grega, conhecido como o rei dos mares.
São cumpridos sete mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, São Caetano do Sul, Barueri, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília, todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.
Atuam na operação 100 policiais federais, 8 auditores da CGU e 12 servidores da Receita Federal.
Segundo as investigações, o grupo atuava em processos licitatórios das áreas de tecnologia da informação, dragagem e consultoria. As suspeitas de irregularidades surgiram com um vídeo postado na internet em setembro de 2016, no qual um assessor da presidência da Codesp confessava a prática de diversos delitos. O inquérito teve início em novembro de 2017.
Os autos apontam irregularidades em vários contratos, com fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários, como contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 37 milhões.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato e corrupção ativa e passiva, com penas de um a 12 anos de prisão.
(Agência Brasil)
Ministério do novo governo deverá ter até 16 pastas. Gestão Jair Bolsonaro começou a tomar forma nesta terça-feira, 30, em reunião do presidente eleito na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio
GESTÃO BOLSONARO
O governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), começou a tomar forma ontem no Rio, em reunião na casa do empresário Paulo Marinho. Integrantes do grupo de transição decidiram que os ministérios serão no máximo 16, pela fusão ou extinção de pastas.
Haverá um superministério da Economia, juntando Fazenda,
Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Agricultura e
Meio Ambiente também serão fundidos. As propostas já estavam no desenho
original do programa apresentado na campanha, mas foram repensadas na
semana passada, após Bolsonaro ter recebido críticas.
O coordenador do governo de transição, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que os ministérios serão "15 ou 16". Onyx não deu nomes de novos ministros e apenas reforçou que o ministro da Economia será Paulo Guedes, o general Augusto Heleno ficará no Ministério da Defesa e ele, na Casa Civil. A previsão é de que Bolsonaro anuncie mais nomes na Segunda-feira.
"O presidente já tem uma lista de nomes (de ministros) e está fazendo a definição final. Acredito que nos próximos dias, Bolsonaro deva liberar mais alguns nomes. Na segunda-feira, o presidente, depois de tomar decisão, vai nos permitir divulgar toda a estrutura", afirmou Lorenzoni à tarde, na porta da casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, zona sul do Rio, onde Bolsonaro chegou por volta de 10h30 para a reunião. Ao deixar o local, o futuro ministro-chefe da Casa Civil negou que Bolsonaro tenha voltado atrás na decisão sobre fusões de ministérios.
Lorenzoni confirmou que vai nesta quarta-feira, 31, a Brasília para a reunião com o atual chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O encontro dará início ao processo de transição do governo. Lorenzoni informou ainda que Bolsonaro deverá ir a Brasília na terça-feira. Ele afirmou que este será um governo "de absoluta união" e que irá trabalhar em sintonia.
O ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que há "um nome muito forte para Educação", mas que ainda está sendo estudado quem irá para a pasta da Saúde. "Ninguém está com pressa para indicar nada. O governo só começa em 1.º de janeiro. Agora preocupação é montar equipe de mais linha de frente, digamos assim, e depois é começar o trabalho", afirmou.
Unificação
Outra ideia discutida na reunião, segundo o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão (PRTB), foi unificar Educação com Esporte e Cultura. Mourão disse que, no entanto, pastas tradicionais deverão permanecer com atuação isolada, como é o caso de Saúde, Trabalho e Minas e Energia.
"Tem ministério tradicional que não pode acabar e não se pode juntar três ou quatro coisas pra virar um Frankenstein. Tem de ter harmonia na junção", comentou Mourão. Questionado se o Banco Central perderia o status de ministério, o general explicou que o BC "vai ser independente e, com isso, não será mais ministério".
(O Estado de S. Paulo)
O governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), começou a tomar forma ontem no Rio, em reunião na casa do empresário Paulo Marinho. Integrantes do grupo de transição decidiram que os ministérios serão no máximo 16, pela fusão ou extinção de pastas.
O coordenador do governo de transição, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que os ministérios serão "15 ou 16". Onyx não deu nomes de novos ministros e apenas reforçou que o ministro da Economia será Paulo Guedes, o general Augusto Heleno ficará no Ministério da Defesa e ele, na Casa Civil. A previsão é de que Bolsonaro anuncie mais nomes na Segunda-feira.
"O presidente já tem uma lista de nomes (de ministros) e está fazendo a definição final. Acredito que nos próximos dias, Bolsonaro deva liberar mais alguns nomes. Na segunda-feira, o presidente, depois de tomar decisão, vai nos permitir divulgar toda a estrutura", afirmou Lorenzoni à tarde, na porta da casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, zona sul do Rio, onde Bolsonaro chegou por volta de 10h30 para a reunião. Ao deixar o local, o futuro ministro-chefe da Casa Civil negou que Bolsonaro tenha voltado atrás na decisão sobre fusões de ministérios.
Lorenzoni confirmou que vai nesta quarta-feira, 31, a Brasília para a reunião com o atual chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O encontro dará início ao processo de transição do governo. Lorenzoni informou ainda que Bolsonaro deverá ir a Brasília na terça-feira. Ele afirmou que este será um governo "de absoluta união" e que irá trabalhar em sintonia.
O ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que há "um nome muito forte para Educação", mas que ainda está sendo estudado quem irá para a pasta da Saúde. "Ninguém está com pressa para indicar nada. O governo só começa em 1.º de janeiro. Agora preocupação é montar equipe de mais linha de frente, digamos assim, e depois é começar o trabalho", afirmou.
Unificação
Outra ideia discutida na reunião, segundo o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão (PRTB), foi unificar Educação com Esporte e Cultura. Mourão disse que, no entanto, pastas tradicionais deverão permanecer com atuação isolada, como é o caso de Saúde, Trabalho e Minas e Energia.
"Tem ministério tradicional que não pode acabar e não se pode juntar três ou quatro coisas pra virar um Frankenstein. Tem de ter harmonia na junção", comentou Mourão. Questionado se o Banco Central perderia o status de ministério, o general explicou que o BC "vai ser independente e, com isso, não será mais ministério".
(O Estado de S. Paulo)
Diante do Boca, Palmeiras joga sonho do Mundial nesta quarta-feira. Depois de perder a primeira semifinal em Buenos Aires por 2 a 0, o time brasileiro precisa vencer por três gols de diferença
LIBERTADORES
© Getty Images
Em quase todas as partidas, a torcida do Palmeiras entoa um grito de guerra (copiado do Boca Juniors, adversário desta quarta), que afirma ser a Libertadores uma "obsessão". Mas isso não vale apenas para os torcedores.
É por momentos como esse que a Crefisa, patrocinadora e parceira do futebol, investe cerca de R$ 100 milhões por ano. Pelo modelo de contratações que usou no clube, foi multada por R$ 30 milhões pela Receita Federal.
São noites como esta que podem realizar o sonho da diretoria de levar o clube para o Mundial e buscar o título que falta, embora o Palmeiras reivindique o reconhecimento da Taça Rio de 1951.
Tudo isso estará em jogo quando o Palmeiras entrar em campo para enfrentar o Boca e disputar uma vaga na final às 21h45 desta quarta, no Allianz Parque.
Depois de perder a primeira semifinal em Buenos Aires por 2 a 0, o time brasileiro precisa vencer por três gols de diferença. Se devolver o placar do jogo de ida, a vaga será resolvida nos pênaltis. Na Libertadores, o gol fora de casa conta como critério de desempate.
Foi com partidas como essa na cabeça que o presidente Maurício Galiotte, após a controversa perda do título Paulista deste ano, disse para o torcedor não se preocupar."Vamos brigar por coisas grandes", prometeu.
A não ser pelos sete minutos finais em La Bombonera, tudo corria como o técnico Luiz Felipe Scolari planejou. O Palmeiras tinha controle da partida. Não ameaçava no ataque, mas não levava sufoco na defesa. Até que o atacante Darío Benedetto entrou e marcou duas vezes.
"O resultado foi muito enganoso. Eles não jogaram para fazer dois gols. O Palmeiras tem time para devolver esse resultado em casa", analisou o lateral Diogo Barbosa.
Favorito ao título brasileiro, com quatro pontos de vantagem na liderança sobre o Flamengo, a classificação para a final da Libertadores pode fazer com que a conquista nacional se torne um acessório.
Quando o mesmo Luiz Felipe Scolari levou o Palmeiras ao título continental de 1999, a equipe também reverteu resultado desfavorável no primeiro jogo contra rival argentino. Depois de perder para o River Plate por 1 a 0 em Buenos Aires, fez 3 a 0 no antigo Palestra Itália.
"Não vejo nenhum monstro", disse o meia Alex, ao se referir ao time atual do Boca Juniors. O ex-camisa 10 foi o craque da virada na semifinal contra o River. "O Palmeiras precisa apenas jogar futebol. Em Buenos Aires só se defendeu, agora, precisa empurrar e incomodar o Boca."
Na decisão daquele ano, a equipe também teve de reverter a vantagem do adversário. Depois de perder na Colômbia por 1 a 0 para o Deportivo Cáli, anotou 2 a 1 em São Paulo e foi campeão nos pênaltis.
"O Palmeiras tem de marcar em cima, correr para pegar a bola quando tiver lateral pra eles, encaixar seguidos ataques. Tudo isso inflama a torcida. Dudu, Willian e Borja agora vão ter outra atitude. E quanto ao Boca, se eles fizeram dois gols em cinco minutos, por que o Palmeiras não pode marcar duas vezes em 90?", questionou Zinho, titular da conquista continental.
Apesar da derrota nos minutos finais em La Bombonera, Scolari não ficou irritado. Fez questão de cumprimentar o chileno Roberto Tobar, juiz da partida. Considerou que foi a melhor arbitragem em um jogo do Palmeiras na Libertadores deste ano.
Como em momento como este vale qualquer lembrança que sirva de alento, jogadores como Luan e Mayke lembraram que neste ano o Palmeiras já venceu o Boca Juniors por 2 a 0. Se repetir este placar nesta quarta, a decisão será nos pênaltis.
Foi na fase de grupos e em Buenos Aires. No Allianz Parque, houve empate em 1 a 1.
A aposta é que o Boca Juniors vai apenas se defender, já que não teve coragem para partir para o ataque nem mesmo em casa. Os argentinos devem usar um trio ofensivo com Villa, Pavón e e Ábila.
O Boca não terá o técnico Guillermo Schelotto no banco de reservas. Ele foi suspenso por uma partida pela Conmebol por ter retardado a volta da equipe do vestiário após o intervalo na primeira semifinal.
Ele não poderá sequer se comunicar por meios eletrônicos com seu auxiliar e irmão, Gustavo Schelotto, que deverá ficar em seu lugar.
"O Boca vem só para se defender. Tem que partir para cima, ser mais forte do que eles nas divididas, mas não perder atleta por expulsão. Lembro que em 1993, na final do Paulista contra o Corinthians, também entramos pressionados pela derrota no primeiro jogo. Todos achavam que a raça superaria a técnica. Vencemos bem e conseguimos o título que não vinha há 16 anos", incentiva Evair, atacante histórico do Palmeiras.
PALMEIRAS x BOCA JUNIORS
21h45
Allianz Parque
Na TV
Globo, Fox Sports e SporTV
(Com informações da Folhapress)
© Getty Images
Em quase todas as partidas, a torcida do Palmeiras entoa um grito de guerra (copiado do Boca Juniors, adversário desta quarta), que afirma ser a Libertadores uma "obsessão". Mas isso não vale apenas para os torcedores.
É por momentos como esse que a Crefisa, patrocinadora e parceira do futebol, investe cerca de R$ 100 milhões por ano. Pelo modelo de contratações que usou no clube, foi multada por R$ 30 milhões pela Receita Federal.
São noites como esta que podem realizar o sonho da diretoria de levar o clube para o Mundial e buscar o título que falta, embora o Palmeiras reivindique o reconhecimento da Taça Rio de 1951.
Tudo isso estará em jogo quando o Palmeiras entrar em campo para enfrentar o Boca e disputar uma vaga na final às 21h45 desta quarta, no Allianz Parque.
Depois de perder a primeira semifinal em Buenos Aires por 2 a 0, o time brasileiro precisa vencer por três gols de diferença. Se devolver o placar do jogo de ida, a vaga será resolvida nos pênaltis. Na Libertadores, o gol fora de casa conta como critério de desempate.
Foi com partidas como essa na cabeça que o presidente Maurício Galiotte, após a controversa perda do título Paulista deste ano, disse para o torcedor não se preocupar."Vamos brigar por coisas grandes", prometeu.
A não ser pelos sete minutos finais em La Bombonera, tudo corria como o técnico Luiz Felipe Scolari planejou. O Palmeiras tinha controle da partida. Não ameaçava no ataque, mas não levava sufoco na defesa. Até que o atacante Darío Benedetto entrou e marcou duas vezes.
"O resultado foi muito enganoso. Eles não jogaram para fazer dois gols. O Palmeiras tem time para devolver esse resultado em casa", analisou o lateral Diogo Barbosa.
Favorito ao título brasileiro, com quatro pontos de vantagem na liderança sobre o Flamengo, a classificação para a final da Libertadores pode fazer com que a conquista nacional se torne um acessório.
Quando o mesmo Luiz Felipe Scolari levou o Palmeiras ao título continental de 1999, a equipe também reverteu resultado desfavorável no primeiro jogo contra rival argentino. Depois de perder para o River Plate por 1 a 0 em Buenos Aires, fez 3 a 0 no antigo Palestra Itália.
"Não vejo nenhum monstro", disse o meia Alex, ao se referir ao time atual do Boca Juniors. O ex-camisa 10 foi o craque da virada na semifinal contra o River. "O Palmeiras precisa apenas jogar futebol. Em Buenos Aires só se defendeu, agora, precisa empurrar e incomodar o Boca."
Na decisão daquele ano, a equipe também teve de reverter a vantagem do adversário. Depois de perder na Colômbia por 1 a 0 para o Deportivo Cáli, anotou 2 a 1 em São Paulo e foi campeão nos pênaltis.
"O Palmeiras tem de marcar em cima, correr para pegar a bola quando tiver lateral pra eles, encaixar seguidos ataques. Tudo isso inflama a torcida. Dudu, Willian e Borja agora vão ter outra atitude. E quanto ao Boca, se eles fizeram dois gols em cinco minutos, por que o Palmeiras não pode marcar duas vezes em 90?", questionou Zinho, titular da conquista continental.
Apesar da derrota nos minutos finais em La Bombonera, Scolari não ficou irritado. Fez questão de cumprimentar o chileno Roberto Tobar, juiz da partida. Considerou que foi a melhor arbitragem em um jogo do Palmeiras na Libertadores deste ano.
Como em momento como este vale qualquer lembrança que sirva de alento, jogadores como Luan e Mayke lembraram que neste ano o Palmeiras já venceu o Boca Juniors por 2 a 0. Se repetir este placar nesta quarta, a decisão será nos pênaltis.
Foi na fase de grupos e em Buenos Aires. No Allianz Parque, houve empate em 1 a 1.
A aposta é que o Boca Juniors vai apenas se defender, já que não teve coragem para partir para o ataque nem mesmo em casa. Os argentinos devem usar um trio ofensivo com Villa, Pavón e e Ábila.
O Boca não terá o técnico Guillermo Schelotto no banco de reservas. Ele foi suspenso por uma partida pela Conmebol por ter retardado a volta da equipe do vestiário após o intervalo na primeira semifinal.
Ele não poderá sequer se comunicar por meios eletrônicos com seu auxiliar e irmão, Gustavo Schelotto, que deverá ficar em seu lugar.
"O Boca vem só para se defender. Tem que partir para cima, ser mais forte do que eles nas divididas, mas não perder atleta por expulsão. Lembro que em 1993, na final do Paulista contra o Corinthians, também entramos pressionados pela derrota no primeiro jogo. Todos achavam que a raça superaria a técnica. Vencemos bem e conseguimos o título que não vinha há 16 anos", incentiva Evair, atacante histórico do Palmeiras.
PALMEIRAS x BOCA JUNIORS
21h45
Allianz Parque
Na TV
Globo, Fox Sports e SporTV
(Com informações da Folhapress)
Moro admite participar do governo Bolsonaro. Cotado para assumir pasta da Justiça, juiz da Lava Jato afirma que, caso convidado, vai avaliar ‘se há convergências importantes e divergências irrelevantes’
GOVERNO
Juiz federal Sérgio Moro
O grupo mais próximo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta terça-feira, 30, o formato do Ministério do futuro governo. Citado pelo próprio Bolsonaro como um “grande símbolo” da luta contra a corrupção e possível titular da pasta da Justiça – o juiz Sérgio Moro – que comanda a Operação Lava Jato em Curitiba – admitiu que poderá aceitar o convite caso ele seja feito. “Tudo depende de conversar para ver se há convergências importantes e divergências irrelevantes”, disse Moro ao Estado.
O juiz federal foi cotado pelo presidente eleito também para uma vaga no Supremo Tribunal Federal – durante o mandato de Bolsonaro serão abertas duas vagas na Corte por aposentadoria compulsória, a do ministro decano Celso de Mello, em novembro de 2020, e a de Marco Aurélio Mello, em julho de 2021.
Em nota divulgada nesta terça, Moro disse que ficou “honrado” com a lembrança de seu nome para os dois postos. “Sobre a menção pública pelo sr. presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para Ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão.”
No governo Michel Temer, o Ministério da Justiça foi desidratado e deixou de ter controle sobre a Polícia Federal, que passou a ser vinculada à pasta extraordinária da Segurança Pública, criada em fevereiro. No desenho da nova Esplanada sob o governo Bolsonaro, a previsão é de que os dois ministérios sejam fundidos.
O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse que “tudo indica” que a pastas serão juntadas, porque isso faz parte “do processo de enxugamento” do primeiro escalão do governo.
Mourão participou nesta terça, no Rio, da primeira reunião entre Bolsonaro e a equipe de assessores mais próximos, quando foi discutido o novo organograma da Esplanada dos Ministérios. Questionado sobre Moro, o vice eleito disse que o titular da Justiça “certamente será alguém que tenha estatura moral perante o País”.
Se aceitar ingressar no futuro governo e depois ser indicado para o Supremo, Moro vai repetir a trajetória do ministro da Corte Alexandre de Moraes. A pessoas próximas, Moro disse que poderia fazer “coisas boas” na Justiça. Uma questão fundamental seria ter o controle da PF. Por isso, uma eventual fusão da Justiça com Segurança Pública seria importante para a decisão do juiz da Lava Jato.
Na segunda-feira, 29, em entrevistas concedidas ao SBT e ao Jornal Nacional, da TV Globo, Bolsonaro anunciou a intenção de ter Moro no seu governo ou indicá-lo para o Supremo. “Pretendo conversar com ele (Moro) para ver se há interesse da parte dele”, disse Bolsonaro em entrevista ao SBT. “Se eu tivesse falado isso antes (na campanha) soaria como oportunismo.”
Ao Jornal Nacional, o presidente eleito afirmou que Moro é um “grande símbolo” da luta contra a corrupção. “Poderia ser ministro da Justiça ou, abrindo uma vaga no STF, (escolher) a que achar que melhor poderia contribuir para o Brasil.”
Aliados de Bolsonaro já haviam dito que Moro era cotado para ocupar uma cadeira no Supremo. Esta é a primeira vez que o nome do juiz é citado como possível ministro. O ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno disse ao Estado ainda durante o segundo turno da campanha presidencial que eventual governo Bolsonaro poderia indicar o magistrado para a Corte.
Moro foi alvo de citações elogiosas e críticas na campanha ao Palácio do Planalto. O candidato do Podemos, Alvaro Dias, vinculou sua candidatura à Lava Jato e tinha como uma de suas principais promessas convidar, caso eleito, o juiz para ocupar o Ministério da Justiça.
Delação. À vésperas do primeiro turno das eleições, Moro divulgou parte da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, decisão que motivou o PT a entrar com uma reclamação contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
No trecho da colaboração tornado público, Palocci diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Lava Jato – sabia do esquema de corrupção na Petrobrás desde 2007.
Na reclamação, o PT alegou que Moro mudou a data do interrogatório de Lula e de outros 12 réus na ação do sítio de Atibaia. As audiências, previstas para agosto e setembro, foram adiadas para novembro, a fim de evitar “exploração eleitoral dos interrogatórios”, segundo Moro.
Para o partido, o mesmo cuidado não foi levado em questão “quando se trata de tornar públicas declarações que, sabidamente, possuem capacidade de influenciar diretamente as eleições gerais de 2018”.
(Estadão Conteúdo)
Juiz federal Sérgio Moro
O grupo mais próximo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta terça-feira, 30, o formato do Ministério do futuro governo. Citado pelo próprio Bolsonaro como um “grande símbolo” da luta contra a corrupção e possível titular da pasta da Justiça – o juiz Sérgio Moro – que comanda a Operação Lava Jato em Curitiba – admitiu que poderá aceitar o convite caso ele seja feito. “Tudo depende de conversar para ver se há convergências importantes e divergências irrelevantes”, disse Moro ao Estado.
O juiz federal foi cotado pelo presidente eleito também para uma vaga no Supremo Tribunal Federal – durante o mandato de Bolsonaro serão abertas duas vagas na Corte por aposentadoria compulsória, a do ministro decano Celso de Mello, em novembro de 2020, e a de Marco Aurélio Mello, em julho de 2021.
Em nota divulgada nesta terça, Moro disse que ficou “honrado” com a lembrança de seu nome para os dois postos. “Sobre a menção pública pelo sr. presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para Ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão.”
No governo Michel Temer, o Ministério da Justiça foi desidratado e deixou de ter controle sobre a Polícia Federal, que passou a ser vinculada à pasta extraordinária da Segurança Pública, criada em fevereiro. No desenho da nova Esplanada sob o governo Bolsonaro, a previsão é de que os dois ministérios sejam fundidos.
O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse que “tudo indica” que a pastas serão juntadas, porque isso faz parte “do processo de enxugamento” do primeiro escalão do governo.
Mourão participou nesta terça, no Rio, da primeira reunião entre Bolsonaro e a equipe de assessores mais próximos, quando foi discutido o novo organograma da Esplanada dos Ministérios. Questionado sobre Moro, o vice eleito disse que o titular da Justiça “certamente será alguém que tenha estatura moral perante o País”.
Se aceitar ingressar no futuro governo e depois ser indicado para o Supremo, Moro vai repetir a trajetória do ministro da Corte Alexandre de Moraes. A pessoas próximas, Moro disse que poderia fazer “coisas boas” na Justiça. Uma questão fundamental seria ter o controle da PF. Por isso, uma eventual fusão da Justiça com Segurança Pública seria importante para a decisão do juiz da Lava Jato.
Na segunda-feira, 29, em entrevistas concedidas ao SBT e ao Jornal Nacional, da TV Globo, Bolsonaro anunciou a intenção de ter Moro no seu governo ou indicá-lo para o Supremo. “Pretendo conversar com ele (Moro) para ver se há interesse da parte dele”, disse Bolsonaro em entrevista ao SBT. “Se eu tivesse falado isso antes (na campanha) soaria como oportunismo.”
Ao Jornal Nacional, o presidente eleito afirmou que Moro é um “grande símbolo” da luta contra a corrupção. “Poderia ser ministro da Justiça ou, abrindo uma vaga no STF, (escolher) a que achar que melhor poderia contribuir para o Brasil.”
Aliados de Bolsonaro já haviam dito que Moro era cotado para ocupar uma cadeira no Supremo. Esta é a primeira vez que o nome do juiz é citado como possível ministro. O ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno disse ao Estado ainda durante o segundo turno da campanha presidencial que eventual governo Bolsonaro poderia indicar o magistrado para a Corte.
Moro foi alvo de citações elogiosas e críticas na campanha ao Palácio do Planalto. O candidato do Podemos, Alvaro Dias, vinculou sua candidatura à Lava Jato e tinha como uma de suas principais promessas convidar, caso eleito, o juiz para ocupar o Ministério da Justiça.
Delação. À vésperas do primeiro turno das eleições, Moro divulgou parte da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, decisão que motivou o PT a entrar com uma reclamação contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
No trecho da colaboração tornado público, Palocci diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Lava Jato – sabia do esquema de corrupção na Petrobrás desde 2007.
Na reclamação, o PT alegou que Moro mudou a data do interrogatório de Lula e de outros 12 réus na ação do sítio de Atibaia. As audiências, previstas para agosto e setembro, foram adiadas para novembro, a fim de evitar “exploração eleitoral dos interrogatórios”, segundo Moro.
Para o partido, o mesmo cuidado não foi levado em questão “quando se trata de tornar públicas declarações que, sabidamente, possuem capacidade de influenciar diretamente as eleições gerais de 2018”.
(Estadão Conteúdo)
Grêmio entra em colapso no fim e leva virada do River, que vai à final. Time argentino venceu por 2 a 1 graças a pênalti marcado com ajuda do árbitro de vídeo
LIBERTADORES
Pity Martínez (no fundo) comemora o segundo gol do River, que classificou a equipe argentina para a final da Libertadores - Diego Vara/Reuters
Tudo corria bem para o Grêmio até os 24 minutos do segundo tempo. O time vencia o River Plate (ARG) por 1 a 0 e estava muito próximo de chegar à final da Libertadores. Foi neste momento que Renato Gaúcho mexeu na zaga: colocou Bressan no lugar de Paulo Miranda.
A mudança iniciou sequência de eventos que, de forma improvável, fez a equipe argentina virar o placar para 2 a 1, nesta terça (30), em Porto Alegre, e chegar à decisão.
O resultado foi uma das maiores decepções da história do Grêmio, que lutava para ser o primeiro clube desde o Boca Juniors, em 2001, a conquistar o torneio por dois anos consecutivos. No ano passado, os brasileiros haviam sido campeões e perdido para o Real Madrid no Mundial de Clubes.
Renato não disfarçava o sonho de uma nova chance para derrotar os europeus.
Dentro do espírito de “e se”, que povoa o imaginário do futebol em jogos de viradas como o que ocorreu nesta terça, há parcela de culpa de Everton, artilheiro gremista na competição, com cinco gols.
Quando a vantagem era de 1 a 0, graças ao gol do lateral Leonardo, ele teve uma chance escandalosa para fazer o segundo e perdeu.
Ninguém lamentou demais, porque naquele instante era impensável ver o River conseguir dar a volta no resultado.
Assim como havia acontecido em Buenos Aires, quando o Grêmio atuou fechado, esperando pelo contra-ataque e por uma bola, o River Plate parecia impotente para conseguir furar a zaga gremista. Nos dois jogos, Geromel, Kannemann (suspenso para o confronto em Porto Alegre) e Paulo Miranda pareciam insuperáveis.
Jogadores do Grêmio reclamam com o árbitro após marcação de pênalti para o River Plate - Ricardo Moraes/Reuters
Deu certo no Monumental, e o Grêmio venceu por 1 a 0. Funcionava na Arena, e o Grêmio ganhava pelo mesmo placar. Antes do primeiro jogo, Renato já dizia que o River Plate tinha time melhor que o do Boca Juniors, que enfrenta o Palmeiras na segunda semifinal, nesta quarta (31).
Houve um momento durante o segundo tempo em que até os 4.000 torcedores do River, que até então cantavam de maneira incansável, pararam. Perceberam que não havia saída.
Ou havia? Borré fez de cabeça aos 36, com a bola desviando em seu braço, mas sem ser notado. Correu na comemoração, com pressa, de volta para a defesa. Bateu palmas, gritou “vamos!”.
Tantas vezes aconteceu no futebol. Aquele jogo em que um time domina de forma confortável, até que algo inesperado ocorre e muda a dinâmica do que acontece diante de milhares de pessoas.
O gol de Borré foi o primeiro instante da semifinal em que a zaga do Grêmio falhou.
A chuva caía em Porto Alegre, e o River começou a fazer o que era possível. Levantar bola na área, usar a velocidade de Scocco. O Grêmio queria apenas administrar o tempo.
Era uma vaga que seria conquistada apesar do futebol sem grande técnica dos brasileiros. Mais eficiência e entrega tática do que qualquer outra coisa. Os gaúchos podem dizer que atuaram as semifinais sem Luan, seu principal atacante, e com Everton por apenas uma parte do segundo tempo do jogo no Brasil.
Havia sempre o risco, e Bressan o tornou maior ao esticar o braço, mesmo que de forma involuntária, para desviar o arremate de Scocco na área. O árbitro Andrés Cunha usou o VAR (árbitro assistente de vídeo) para dar a Pity Martínez a chance de levar o River Plate para a final.
“Muñeco! Muñeco!”, explodiu a torcida argentina após o apito final, em idolatria ao técnico Marcelo Gallardo, que desafiou a suspensão da Conmebol para se comunicar via rádio com o banco e ir ao vestiário no intervalo. Depois do que aconteceu, ninguém no River se importa. O futebol perdoa tudo quando se ganha.
(Alex Sabino/Folha.Uol.com.br)
Pity Martínez (no fundo) comemora o segundo gol do River, que classificou a equipe argentina para a final da Libertadores - Diego Vara/Reuters
São Paulo
A mudança iniciou sequência de eventos que, de forma improvável, fez a equipe argentina virar o placar para 2 a 1, nesta terça (30), em Porto Alegre, e chegar à decisão.
O resultado foi uma das maiores decepções da história do Grêmio, que lutava para ser o primeiro clube desde o Boca Juniors, em 2001, a conquistar o torneio por dois anos consecutivos. No ano passado, os brasileiros haviam sido campeões e perdido para o Real Madrid no Mundial de Clubes.
Renato não disfarçava o sonho de uma nova chance para derrotar os europeus.
Dentro do espírito de “e se”, que povoa o imaginário do futebol em jogos de viradas como o que ocorreu nesta terça, há parcela de culpa de Everton, artilheiro gremista na competição, com cinco gols.
Quando a vantagem era de 1 a 0, graças ao gol do lateral Leonardo, ele teve uma chance escandalosa para fazer o segundo e perdeu.
Ninguém lamentou demais, porque naquele instante era impensável ver o River conseguir dar a volta no resultado.
Assim como havia acontecido em Buenos Aires, quando o Grêmio atuou fechado, esperando pelo contra-ataque e por uma bola, o River Plate parecia impotente para conseguir furar a zaga gremista. Nos dois jogos, Geromel, Kannemann (suspenso para o confronto em Porto Alegre) e Paulo Miranda pareciam insuperáveis.
Jogadores do Grêmio reclamam com o árbitro após marcação de pênalti para o River Plate - Ricardo Moraes/Reuters
Deu certo no Monumental, e o Grêmio venceu por 1 a 0. Funcionava na Arena, e o Grêmio ganhava pelo mesmo placar. Antes do primeiro jogo, Renato já dizia que o River Plate tinha time melhor que o do Boca Juniors, que enfrenta o Palmeiras na segunda semifinal, nesta quarta (31).
Houve um momento durante o segundo tempo em que até os 4.000 torcedores do River, que até então cantavam de maneira incansável, pararam. Perceberam que não havia saída.
Ou havia? Borré fez de cabeça aos 36, com a bola desviando em seu braço, mas sem ser notado. Correu na comemoração, com pressa, de volta para a defesa. Bateu palmas, gritou “vamos!”.
Tantas vezes aconteceu no futebol. Aquele jogo em que um time domina de forma confortável, até que algo inesperado ocorre e muda a dinâmica do que acontece diante de milhares de pessoas.
O gol de Borré foi o primeiro instante da semifinal em que a zaga do Grêmio falhou.
A chuva caía em Porto Alegre, e o River começou a fazer o que era possível. Levantar bola na área, usar a velocidade de Scocco. O Grêmio queria apenas administrar o tempo.
Era uma vaga que seria conquistada apesar do futebol sem grande técnica dos brasileiros. Mais eficiência e entrega tática do que qualquer outra coisa. Os gaúchos podem dizer que atuaram as semifinais sem Luan, seu principal atacante, e com Everton por apenas uma parte do segundo tempo do jogo no Brasil.
Havia sempre o risco, e Bressan o tornou maior ao esticar o braço, mesmo que de forma involuntária, para desviar o arremate de Scocco na área. O árbitro Andrés Cunha usou o VAR (árbitro assistente de vídeo) para dar a Pity Martínez a chance de levar o River Plate para a final.
“Muñeco! Muñeco!”, explodiu a torcida argentina após o apito final, em idolatria ao técnico Marcelo Gallardo, que desafiou a suspensão da Conmebol para se comunicar via rádio com o banco e ir ao vestiário no intervalo. Depois do que aconteceu, ninguém no River se importa. O futebol perdoa tudo quando se ganha.
(Alex Sabino/Folha.Uol.com.br)
Após derrota, PT quer reforçar movimento pela soltura de Lula. Sigla pretende criar 'rede de solidariedade pela liberdade' do ex-presidente, condenado e preso na PF em Curitiba
OPOSIÇÃO
O ex-presidente Lula discursa no bairro Santa Marta, na cidade de Santa Maria (RS), em março de 2018 - Marlene Bergamo - 20.mar.2018/Folhapress
Dois dias após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL), com 55,13% dos votos válidos, o PT decidiu intensificar, ainda este ano, uma campanha internacional pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob a justificativa de que sua integridade física está ameaçada. O ex-mandatário está preso na superintendência da Polícia Federal de Curitiba desde abril.
Um dos argumentos para a criação de uma rede de solidariedade pela liberdade de Lula, como foi batizada, é a recente declaração de Bolsonaro de que, por ele, o ex-presidente apodrecerá na cadeia.
Nesta segunda-feira (30), após reunião com a cúpula petista, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou que será feito um pedido de proteção a Lula
"Tememos pela vida do presidente. Precisamos deixar um alerta à sociedade. Lula tem direto a um julgamento justo. Não tem ninguém que possa definir o que fazer com ele, sem antes seu processo ser julgado de forma justa”, alegou Gleisi.
Chefe de gabinete da presidência do PT, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirma que, como presidente, Bolsonaro teria prerrogativa para piorar muito as condições carcerárias garantidas a Lula.
"Não estou dizendo que ele vá fazer. Mas uma coisa é o comportamento formal [de Bolsonaro, como presidente]. Outra coisa é a energia que ele libera [a seus apoiadores]”, disse Carvalho.
A campanha não se restringirá a Lula. O partido vai propor uma instalação de um observatório internacional para proteção de militantes de esquerda, indígenas, negros e jornalistas durante o governo Bolsonaro.
Durante a reunião, o ex-prefeito Fernando Haddad, que perdeu a eleição para Bolsonaro, foi reverenciado como porta-voz da oposição ao futuro governo. Atendendo à recomendação de Lula, Gleisi afirmou que o PT vai dar todas as condições para que Haddad exerça papel de articulador para consolidação de uma frente de resistência.
Segundo Gleisi, Haddad terá papel maior que PT, "porque ele sai depositário da esperança e da luta do povo pela democracia".
Apontada como rival do ex-prefeito nas disputas dentro do partido, Gleisi chegou a dizer que "depois de Lula, Haddad é hoje uma grande liderança do PT".
Haddad falou ao partido no início da manhã, deixando o local da reunião ao meio-dia. Segundo participantes, o ex-prefeito se emocionou ao falar de sua família e dos ataques sofridos com a divulgação de fake news via WhatsApp durante a corrida presidencial.
Com voz embargada, o ex-prefeito pediu desculpas caso tenha cometido erros na condução da campanha. Disse que deu o seu melhor. E foi muito aplaudido quando, como olhos marejados, disse que gostaria de vencer a eleição pelo legado petista, pelo perigo que Bolsonaro representa e pela injustiça contra Lula.
Em respeito a outra sugestão de Lula —para que o partido espere a poeira baixar antes de levar a cabo qualquer ofensiva oposicionista- o partido preferiu não fazer um balanço do futuro governo nem traçar uma estratégia agora.
Mas definiu medidas emergenciais, como uma ação contra a a aprovação da reforma da Previdência ainda no governo de Michel Temer (MDB).
Nas palavras de petistas, o presidente Temer e Bolsonaro fizeram um conluio para que o atual governo aprove medidas impopulares antes da posse do capitão reformado, no dia primeiro de janeiro.
Questionado sobre o que Temer ganharia com esse "consórcio" com Bolsonaro, o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), limitou-se a afirmar: "o salvo-conduto".
Essa é uma referência à possibilidade de Bolsonaro conceder liberdade a Temer caso ele seja condenado pela Operação Lava Jato após o fim de seu mandato.
Em troca, Temer trabalharia pela aprovação de medidas antipáticas, como a reforma da Previdência, a criminalização de movimentos sociais e a cessão onerosa do pré-sal.
(por:Catia Seabra/Folha.Uol.com.br)
O ex-presidente Lula discursa no bairro Santa Marta, na cidade de Santa Maria (RS), em março de 2018 - Marlene Bergamo - 20.mar.2018/Folhapress
Um dos argumentos para a criação de uma rede de solidariedade pela liberdade de Lula, como foi batizada, é a recente declaração de Bolsonaro de que, por ele, o ex-presidente apodrecerá na cadeia.
Nesta segunda-feira (30), após reunião com a cúpula petista, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou que será feito um pedido de proteção a Lula
"Tememos pela vida do presidente. Precisamos deixar um alerta à sociedade. Lula tem direto a um julgamento justo. Não tem ninguém que possa definir o que fazer com ele, sem antes seu processo ser julgado de forma justa”, alegou Gleisi.
Chefe de gabinete da presidência do PT, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirma que, como presidente, Bolsonaro teria prerrogativa para piorar muito as condições carcerárias garantidas a Lula.
"Não estou dizendo que ele vá fazer. Mas uma coisa é o comportamento formal [de Bolsonaro, como presidente]. Outra coisa é a energia que ele libera [a seus apoiadores]”, disse Carvalho.
A campanha não se restringirá a Lula. O partido vai propor uma instalação de um observatório internacional para proteção de militantes de esquerda, indígenas, negros e jornalistas durante o governo Bolsonaro.
Durante a reunião, o ex-prefeito Fernando Haddad, que perdeu a eleição para Bolsonaro, foi reverenciado como porta-voz da oposição ao futuro governo. Atendendo à recomendação de Lula, Gleisi afirmou que o PT vai dar todas as condições para que Haddad exerça papel de articulador para consolidação de uma frente de resistência.
Segundo Gleisi, Haddad terá papel maior que PT, "porque ele sai depositário da esperança e da luta do povo pela democracia".
Apontada como rival do ex-prefeito nas disputas dentro do partido, Gleisi chegou a dizer que "depois de Lula, Haddad é hoje uma grande liderança do PT".
Haddad falou ao partido no início da manhã, deixando o local da reunião ao meio-dia. Segundo participantes, o ex-prefeito se emocionou ao falar de sua família e dos ataques sofridos com a divulgação de fake news via WhatsApp durante a corrida presidencial.
Com voz embargada, o ex-prefeito pediu desculpas caso tenha cometido erros na condução da campanha. Disse que deu o seu melhor. E foi muito aplaudido quando, como olhos marejados, disse que gostaria de vencer a eleição pelo legado petista, pelo perigo que Bolsonaro representa e pela injustiça contra Lula.
Em respeito a outra sugestão de Lula —para que o partido espere a poeira baixar antes de levar a cabo qualquer ofensiva oposicionista- o partido preferiu não fazer um balanço do futuro governo nem traçar uma estratégia agora.
Mas definiu medidas emergenciais, como uma ação contra a a aprovação da reforma da Previdência ainda no governo de Michel Temer (MDB).
Nas palavras de petistas, o presidente Temer e Bolsonaro fizeram um conluio para que o atual governo aprove medidas impopulares antes da posse do capitão reformado, no dia primeiro de janeiro.
Questionado sobre o que Temer ganharia com esse "consórcio" com Bolsonaro, o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), limitou-se a afirmar: "o salvo-conduto".
Essa é uma referência à possibilidade de Bolsonaro conceder liberdade a Temer caso ele seja condenado pela Operação Lava Jato após o fim de seu mandato.
Em troca, Temer trabalharia pela aprovação de medidas antipáticas, como a reforma da Previdência, a criminalização de movimentos sociais e a cessão onerosa do pré-sal.
(por:Catia Seabra/Folha.Uol.com.br)
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