Destroços recuperados após queda do avião da Lion Air em Jacarta, Indonésia - 29/10/2018 (Willy Kurniawan/Reuters)
Um avião com 189 pessoas a bordo caiu no mar logo após a decolagem em Jacarta, capital da Indonésia, na manhã desta segunda-feira (29). A aeronave da companhia Lion Air tinha 181 passageiros a bordo, incluindo uma criança e dois bebês, e oito tripulantes. Não há informações sobre sobreviventes.
O avião, um Boeing 737-800, desapareceu dos radares 13 minutos depois de decolar do aeroporto de Jacarta, às 6h20 locais (noite de domingo em Brasília), com destino à cidade de Pangkal Pinang. Segundo autoridades, o avião caiu após atingir 5.200 pés (1.580 metros), e agora estaria no mar, a 35 metros de profundidade.
Antes de cair, o piloto tinha solicitado o regresso ao aeroporto da capital indonésia, disseram as autoridades.
Segundo o chefe das operações de Emergência da Indonésia, Agus Harion, os corpos das primeiras vítimas já foram encontrados pelas equipes de buscas. Os cadáveres foram achados a cerca de 8 quilômetros a leste da península de Tanjung Karawang, lugar onde o avião desapareceu dos radares.
As águas onde o avião caiu se tornaram uma maré de destroços com centenas de peças da fuselagem e utensílios dos viajantes.
Cerca de 160 homens de equipes de salvamento em várias embarcações e helicópteros estão na suposta região do acidente na busca de sobreviventes e das caixas-pretas do aparelho, que servirão para posterior esclarecimento do sucedido.
A causa do acidente ainda não foi descoberta. A Lion Air é a maior companhia aérea de baixo custo da Indonésia.
Problemas técnicos
Segundo o diretor-executivo da Lion Air, o avião que caiu sofreu “problemas técnicos” durante um voo no domingo. As falhas, contudo, foram resolvidas antes da decolagem nesta segunda, de acordo com Edward Sirait.A aeronave, um Boeing 737, entrou em funcionamento em meados de agosto passado e tinha cerca de 800 horas de voo. Esse é o pior acidente aéreo do país desde o voo da AirAsia, de dezembro de 2014, que matou todas as 162 pessoas a bordo.
(Com EFE e Estadão Conteúdo)
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