PARCERIA
Presidente da Fiern adiantou que “ela terá total apoio da entidade, desde que ataque os graves problemas que afligem o RN”
Um dia depois de empossado na Diretoria da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, amanheceu
nesta quarta-feira,31, otimista com o futuro imediato.
No plano
nacional, ele ainda espera que o governo Bolsonaro recue na decisão de
extinguir o Ministério da Indústria e Comércio e, no plano local, que a
recém- eleita governadora, Fátima Bezerra, ataque os principais
problemas do RN, incluindo os fiscais, que hoje apresentam um rombo de
R$ 1,2 bilhão por ano.
“Nós, da indústria, só temos um partido e
ele é o Rio Grande do Norte”, afirmou Amaro, que assumiu oficialmente
nesta terça-feira,30, o cargo de 1º Diretor Secretário da CNI, tendo seu
vice na Fiern, o empresário Flávio Azevedo, empossado em outra
diretoria da Confederação.
O Diretor 1º Secretário da Federação
das Indústrias, Heyder Dantas, esteve presente à posse, que aconteceu
durante a 9ª reunião da CNI, em Brasília. O empresário Robson Braga de
Andrade foi reeleito à presidência da Confederação em votação unânime
ainda no dia 8 de maio para o período 2018/ 2022.
Sobre o governo
de Fátima Bezerra, que começa em 1º de janeiro, o presidente da Fiern
adiantou que “ela terá total apoio da entidade representativa da
indústria, desde que ataque os graves problemas que afligem o RN”.
Lembrou
que nas duas sabatinas das quais participou a candidata do PT, Fátima
se posicionou sempre com clareza no sentido de considerar as propostas
contidas no programa Mais RN.
“Confiamos que ela fará uma gestão à
altura dos desafios e nós, da indústria, estaremos à disposição e
sempre abetos a colaborar”, resumiu Amaro Sales.
Sobre a possível
extinção da pasta da Indústria e Comércio, que seria absorvida por um
superministério da Fazenda sob o comando o economista Paulo Guedes,
Amaro Sales seguiu rigorosamente a posição da CNI a respeito.
Para ele, a fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio “seria um grande equívoco”.
Lembrou
que um segmento como o industrial, responsável por 21% do PIB (Produto
Interno Bruto) nacional e pelo recolhimento de 32% dos impostos
federais, uma fusão implicaria em prejuízo para as complexas agendas do
setor.
Para o presidente da Fiern, Fazenda e Planejamento detém
problemas tão específicos e, ao mesmo tempo, vitais para a economia, que
acomodá-los sob um mesmo teto seria totalmente antiprodutivo, tanto que
outros países desenvolvidos não seguem esse modelo.
(AgoraRN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário