CEARÁ-MIRIM, RN
Rolando Venâncio (E) assumiu interinamente a prefeitura de Ceará-Mirim após cassação de Marconi Barreto (D)-José Aldenir / Agora RN
O
delegado aposentado de Polícia Civil Magnus Barreto, irmão de Marconi Barreto,
prefeito cassado de Ceará-Mirim, rebateu nesta quarta-feira, 25, o prefeito
interino, Ronaldo Venâncio, e negou que o município esteja negativado no Cauc,
um sistema de convênios utilizado pelo governo federal para a liberação de
recursos para as prefeituras.
No início
da semana, Venâncio disse, em entrevista ao Agora RN, que, por estar
negativada no Cauc, a Prefeitura de Ceará-Mirim perdeu R$ 27 milhões de verba
federal, que seria destinada a serviços de saneamento básico e para a
instalação de uma central de videomonitoramento.
“Não é
verdade o que ele (Ronaldo Venâncio) diz. O projeto (do saneamento) é de R$ 26
milhões e está em trâmites legais na Caixa Econômica Federal”, diz o irmão do
prefeito cassado.
Segundo
Ronaldo Venâncio, a situação financeira da Prefeitura de Ceará-Mirim é
“complicada” e que, após uma análise que está sendo feita, segundo ele, por uma
“força-tarefa”, conseguirá expor o verdadeiro déficit de cada setor.
O irmão de
Marconi rebate as críticas e diz que Ronaldo Venâncio é um “mentiroso” e que o
prefeito interino responde a alguns “processos judiciais”.
Presidente
da Câmara Municipal de Ceará-Mirim, Ronaldo Venâncio assumiu interinamente a
Prefeitura, por ser o segundo na linha sucessória, após a Justiça Eleitoral
cassar o mandato do então prefeito, Marconi Barreto, e da vice, Zélia Santos. O
prefeito interino fica no cargo até o fim do ano, quando haverá eleição
suplementar.
Mesmo
admitindo que não tem boa relação com o irmão, Magnus diz que se viu na
obrigação de defender a “seriedade” de Marconi contra a “canalhice” de Ronaldo
Venâncio.
Magnus
aproveitou para elogiar o mandato do irmão. Na opinião dele, Marconi “recebeu o
Município depois de 30 anos de desmandos da família Melo (em referência à
ex-prefeita Edinólia Melo)”. “A prioridade do governo de Marconi foi a saúde.
Ele construiu ala para gestante no começo do mandato. Os hospitais contavam com
4 a 5 médicos. Ao fim do seu mandato, havia vinte e cinco”, encerrou.
(Por: AgoraRN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário